Boas férias amigos

A festa da Primavera

Sábado, 8 de Junho, festejamos uma Primavera atípica, com saborosa comezaina maquista, bailarico e boa disposição.
Felizmente, apesar das temperaturas impróprias para a época, a chuva absteve-se de comparecer.

Noite Oriental  foi o tema escolhido e as nhonhas apresentaram-se trajadas a rigor, nesta, que foi, a última festa alargada do PCB, organizada nos moldes a que já habituamos os nossos amigos convidados, mas não faltarão oportunidades para continuarmos o convívio sempre tão apreciado pela gente de Macau. Fá-lo-emos  de modo a não haver uma sobrecarga de trabalho para alguns de nós,  que padecendo de males  próprios da idade, já não aguentamos a carga.

Citando alguém, vamos andando por aí.
Até sempre


Festa da Primavera - fotos









Aniversariantes do PCB

Muitos Parabéns e as maiores felicidades!


ABRIL                                               MAIO 

                Helena Possolo                            Miguel Senna Fernandes
                Joel Anok 

Orações de Nossa Senhora de Fátima

Mensagem de Fátima - Orações

Oração de Nossa Senhora A vidente Lúcia (Irmã Lúcia) conta na 4.ª Memória (livro da autoria da Irmã Lúcia) que Nossa Senhora em 13 de Julho de 1917 recomendou:
“Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!”
Na mesma aparição, Nossa Senhora acrescentou:
“Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.

Macau na tempo antigo

Tanto genti tâ lê rabuzenga qui iou tâ iscrevê di nosso Macau na tempo antigo. 
Nuncassá pensâ qui nosôtro sâ língu máquista assí tanto genti gosta uví cô lê. 
Tudo óra uví fála nôsso língu máquista jâ ficâ isquicido, sômente gente antigo sábi pápia. Quelóra nosôtro piquinino na casa nomêste pápia pátua. 
Pápi cô mámi lôgo cástiga fála quelóra nosôtro vai iscóla non sábi lábita lingu di Luís Cácai, acunga ngau-sok qui na acunga tempo, nossô istória fála qui, quelóra água vem nosso terra amado “Macau”, tufãm jâ afundá barco. 
Elê onçôm-onçôm jâ náda vem. 
Divéra capaz istunga Luís Cácai. Fála ele unga mám pégado nacunga livro “Lusíada”, qui na nôsso tempo di iscola, quelóra nosôtro sâ professôr Sium Canhota fazê tudo aluno-aluno fica tonto-tonto cô cabêça vangueádo, disesperádo istuda acunga “Arma cô barám assinalado” cô “Nina discálso vâi busca águ-fónti”, jâ náda vem Macau cô jâ ficâ nacunga buraco di monte qui jâ fica cô nomi di Jardim di Luís Cácai. 
Divéra chiste. Falâ qui tem unga amui-china tudo dia leva ancuza pâ ele comê. Haha, malinguá unchino; qui sábi ele jâ chucuri acunga amui-china nalivánda. Istória falâ ele na Saiong bulí cô tudo nina-nina, qui di tánto qui jâ bulí, Rei di Saióm réva, jâ mánda ele vai ráfundi, sai fóra di Saiong. 
Sã assi qui jâ metê na barco, aguá vem Macau. Saiám nacunga tempo nuncassâ tem “Special Olympic Games”; si nunca, certo lôgo gánha qui di tánto prémio. Cacai, náda cô unga mám, divéra qui di capaz. 
Qui sábi acunga pérna tamém cám-cám sômente unga pódi mêxe. Qui sábi acunga ancuza cám-cám nunca? Na acunga tempo nôsso Rei di Sâiong divéra môno. Nuncassá sábi chôma tudo ngau-sok, rámenda Cácai, náda vem. 
Jâ ispéra tempo moderno tem aviám voa chôma ilôtro tudo sálta paraqéda cai vem na nôsso terra máquista. 
Ai qui mêdo, tudo óra câi qui di tanto qui quási chuchu nâ nossô cabêça. Sórti nuncassá câi nâ nosso vánda. Tudo câi na vánda di Praia-Grandi nacunga casarám cô puliça-ngau-cok vigiâ porta. 
Mas tem unga istória nuncassã entênde benfêto. Qui sábi ilôtro como assi ispérto jâ discubri acunga águ-dóci di fonti di Lilau qui fazê cresce árvori di pataca. 
Tudo ngau-sok uví fála di istunga árvori assi milagroso qui sômente Macau tem, azinha quêre vem chubi su fólia-fólia pâ léva vai casa plánta na su jardim. Azinha léva vâi su casa plánta na su terra seco-ismirádo quelê-módo árvori pódi crecê cô florecê? Certo lôgo séca morrê. 
Árvori di pataca sã di Macau, sômente pódi crecê na nossa Macau. Na terra di ngau-sok sômente pódi cáva cô crecê batata na máis. 
Senti qui intrementes batata tamém quási nádi tem pâ cáva cô comê, di seco ismirádo qui terra di ngau-sok jâ fica. 
Quelóra Macau virá mám dâ divólta vâi China, tudo pánha susto ansiado vai pâ alivánda na Saiong fica. Compra casa cô casarám pâ vivo. 
Tudo genti no mêste perde tempo, azinha péga aviám vai compra, medo fica naquivánda na terra qui lôgo vira fica Terra-China. 
Di tánto qui uví ilôtro fála qui iou bronco qui na máis, tamém virá vai ôtro terra. Quelóra chega na acunga terra, azinha senti qui nunca sã terra pâ iou vivo. Sã assi qui jâ tórna vem Macau fica. Macau sã iou-sa terra. Iou divéra sórti qui jâ tórna vem. Nascê naquivánda sâ lôgo môrre naquivánda. Velocông, quási sessenta ano fóra, medo qui cuzâ? Máis quanto áno Sám Pedro tamém lôgo chomá vâi-ia. Intrementes mais bom sâ iscrêve tudo rabuzenga di nosso Macau pâ ôtro dia nôsso quiânça-quiânça sábi unchinho di istunga terra amado qui nosôtro sâ gente na tempo antigo jâ vivo. Pénsa benfêto, ngau-sok divéra lampanéro. 
Capaz ferra-cám pâ nosôtro tudo. Na iscóla tudo professor cô professora capaz fála qui China contente raganhado cô ngau-sok qui jâ ajudâ pâ ilôtro cholê pâ tudo pirata-di-mar qui jâ dâ istunga terra piquinino pâ nosôtro vivo cô fica. Quanto cento ano fóra nosôtro tudo jâ acreditâ na istunga lampanicê di ngau-sok, pensâ qui pódi vivo sossegado pâ tudo vida cô su família na Macau. 
Qui sábi na acunga áno di Dios di mil novecento oita três fála China na ano di Dios, di dezembro di mil novecento noventa nove, tudo ngau sok tem qui levantâ-ferro, voltâ vâi saiong, China lôgo tórna fica cô nôsso Macau. 
Tudo genti pánha susto azinha pensâ fugí vai terra di ngau-sok ficá. Tem gente qui jâ péga na tudo su sapéca pensá vâi vivo cô góza rámenda quelóra vai licénça graciosa na acunga terra. 
Côme, góza, tudo óra vâi tudo vánda passêa pensâ qui su sapéca sã fêmea. Quelóra ábri olô óla benfêto, qui su sapéca sã macho, coraçãm pulá forti-forti qui quási pánha-stroke. 
Ôlo cápi-cápi, cai pé-mãm sentá, churâ, pensâ na vida qui na Macau jâ tem. Azinha péga resto di acunga pôco sapéca qui nunca gásta rámata, vende casa cô tudo mobília china qui jâ léva vâi, azinha tórna vem Macau fica. 
Si sã reformado sã pódi volta pâ fica. Si nuncasâ, qui ramêde, sã tem qui fica na saiong aguentâ acunga vida, chipi barriga cô sapéca. Divéra coitado ilôtro tudo. Quelóra tem na Macau tem tudo ancuza. Tem carro, tem casa, tudo óra bom vida, vai pâ tudo vanda passêa cô divirti. 
Tem féria cápi-cápi olô, fála vâi Talândia, vâi Filipina, vâi Japám, si nuncassá vâi China. Tem um cento di lugar vâi. Intrementes na saiong, quêre vai fóra comê tamém nuncassã pódi. Chipi, conta tudo euro-euro qui tem pâ quelóra chêga fim di mês tem pâ côme cô pagâ dispesa di casa. 
Pacência-ia. Cadunga tem su caminho qui jâ iscôlhe. Sã nôm pódi quêxa. Distino sã distino, sã nunca? Sômente Dios pódi sábi qui máis lôgo sucede. Mais bom sâ rezâ pedi pâ Dios ajudâ. 
Amém, Amém. Batê pêto falâ, iou-sa culpa, iou-sa culpa, cô culpa di ngau-sok qui jâ pregâ lampâna cô ferrâ-cám pâ nosôtro tudo. Fazê nosôtro tudo cô tanto gente unga cholê pâ ôtro, cáva, sã nosôtro tudo ficâ cholido. Qui ramêde. 

Carlos Coelho

2013 Ano da Fé

Deus nos colocou no mundo para desfrutarmos todos os momentos de beleza física e espiritual.
Nada acontece ao acaso, existe um plano para cada um de nós.
O nosso caminho encontra-se traçado mesmo antes de sermos concebidos.
Ele apenas nos dá um pequenino empurrão, compete -nos exclusivamente a nós procurar a felicidade.
Revivendo o ideal da Fé é necessário sentirem a palavra da Sagrada
Escritura e transportá-la para o Vosso dia-a-dia.
Na meditação encontramos forças que nos ajudam a enfrentar (dificuldades económicas, sociais e pessoais), num mundo cada vez mais materialista e desumano.
Termos consciência do nosso papel como Cristãos é deixarmo-nos conduzir pela Palavra e levar o Amor de Cristo àqueles que ninguém quer amar.

António Maia

Artesã - Fernanda Pinheiro




“Feltro um novo segmento na minha criatividade” 

Neste meu hobby de lazer depois de vos ter prendado com um conjunto de bijutaria (brincos e colares), um dia ao olhar para minha colecção de bonecas kokeshi que tenho numa vitrina e pensei!
Porque não fazer um trabalho diferente com outros materiais baseando-me nestas bonecas.
“As bonecas kokeshi oriundas do Japão fascinam-me pelo seu toque suave e majestoso”.
A inovação leva-me a utilizar materiais simples como o feltro, fácil de confeccionar e de cores variáveis.
A graça e a suavidade representada em cada uma delas reflectem o gosto e o prazer que lhes dedico.
Entretanto já ofereci algumas destas bonecas a amigas que adoraram e me estimularam a continuar.



Fernanda Viseu Pinheiro

Casamentos de Santo António - Uma tradição renovada - Junho 12, 2013

É um dos pontos altos das Festas de Lisboa, momento de tradição que se renova e todos esperam. O sol decidiu espreitar Lisboa e contribui para tornar mais radiosos os casamentos de Santo António, juntando-se aos milhares de populares que saudaram os dezasseis casais no dia 12 de Junho. Cinco celebraram o “pacto do amor” na cerimónia civil realizada nos Paços do Concelho, à tarde foi a vez dos restantes onze cumprirem o ritual religioso na Sé.
António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, acompanhou de perto e entusiasticamente as cerimónias, Simonetta Luz Afonso, presidente da Assembleia Municipal, e vários vereadores da autarquia também não faltaram. Os Casamentos de Santo António contaram também com seis casais especiais que neste dia completaram cinquenta anos de casamento: os Casais de Ouro.
Os casais seguiram ao final da tarde em desfile pela Avenida da Liberdade para o copo de água, este ano realizado na Nave da Estufa Fria que reabriu para esta ocasião.
União civil nos Paços do Concelho
Num dia que começou cedo, como sempre acontece em dia de casamento, depressa se percebeu que o sol estava disposto a colaborar. Pontualmente, sugerindo talvez um “acordo” entre Santo António e São Pedro, em oito minutos e dezoito segundos a luz do sol atravessou o espaço e chegou à Praça do Município, para receber os cinco casais que optaram pela união civil, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
A cerimónia, testemunhada por António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Simonetta Luz Afonso, presidente da Assembleia Municipal, e pelas vereadoras Graça Fonseca e Maria João Mendes, contou ainda com a presença de oito casais muito especiais, que se uniram em 1963 no âmbito da iniciativa então designada “Noivas de Santo António”.
Os oito “casais de ouro” presentes, provaram que “só o tempo compreende a importância do amor”, como manifestou António Costa, no brinde que acompanhou a oferta do filme, da RTP, dos casamentos de 1963. Para o autarca, mais do que uma tradição, que a Câmara de Lisboa tem apoiado, os Casamentos simbolizam a confiança no futuro de Lisboa.
Cerimónia religiosa na Sé
O calor que se fazia sentir não afastou a numerosa população concentrada no Largo da Sé para receber com fortes aplausos noivos e noivas. Como manda a tradição os futuros maridos chegaram primeiro, visivelmente nervosos, as noivas perfilaram-se cerca das 14h15 na entrada da Sé e desfilaram em direção ao altar, onde as aguardava o Cónego Luís Manuel que dedicou a homilia ao rito do casamento.
Recorrendo a uma parábola centrada no (Mt, 7,21.24-25), o Cónego lembrou que “uma coisa é construir a casa sobre uma rocha e dar-lhe alicerce firme, outra coisa é construí-la sobre a areia”. Ao som do Coro da Paróquia do Espírito Santo, os noivos trocaram alianças, antecedendo a renovação dos votos dos casais que, neste dia, completaram cinquenta anos de matrimónio.
Terminada a cerimónia, os nubentes juntaram-se à entrada da Sé para a tradicional fotografia de grupo e, sempre muito aplaudidos pelos populares que se concentravam no largo e nas ruas adjacentes, seguiram acompanhados pela Banda Filarmónica da Carris para a estátua de “Santo Casamenteiro”, onde depositaram flores.
Na Rua da Prata juntaram-se os dezasseis casais, de onde desfilaram em diversos Tuk-Tuk rumo ao copo de água. António Costa, Simonetta Luz Afonso e diversos vereadores, receberam os noivos, numa receção que contou também com o presidente do Conselho de Administração da RTP, Alberto da Ponte.
Após as boas vindas de Wanda Stuart com a canção “O Amor”, os casais dançaram a tradicional valsa e foram saudados pelo presidente da Câmara, que afirmou ser este “um dia muito feliz para a cidade de Lisboa porque os Casamentos de Santo António são uma parte muito importante das nossas festas.” As primeiras palavras de António Costa foram para os noivos, que saudou ainda os pais, mães e famílias, bem como os oito Casais de Ouro.
A anteceder o brinde de champanhe, o edil afirmou ironicamente que ”este é um grande estímulo, pois os novos casais têm que completar pelo menos cinquenta e um anos de matrimónio para os vencer."
A noite ainda era uma criança e só terminou com um desfile na Avenida da Liberdade, onde se apresentavam as marchas populares a concurso nas Festas de Lisboa. Muito aplaudidos, os casais festejaram noite dentro o matrimónio com marchantes e populares. O descanso merecido de um dia memorável fica reservado para a lua de mel, na zona do Douro.

Santo António

A Igreja de Santo António é uma das três mais antigas igrejas de Macau. Foi construída em bambu e madeira, em 1565. Era o primeiro local onde os jesuítas se instalaram na Cidade, existindo inicialmente ao lado desta igreja uma residência da Companhia de Jesus. 
Em 1638, ela foi reconstruída em pedra e atingiu a dimensão actual. Sofreu outras grandes reparações em 1810 e 1875, porque houve dois grandes incêndios em 1809 e em 1874 que danificaram seriamente a igreja católica dedicada a Santo António (para os portugueses, ele é o padroeiro dos namorados). 
Outro incêndio determinou novas reparações em 1930, tendo sido realizados restauros posteriores na fachada e na torre sineira em 1940. No adro há uma cruz de pedra datada de 1638. Ao longo dos séculos, a igreja foi danificada e destruída várias vezes por incêndios e tufões, mas sempre foi reparada e reconstruída graças aos sacrifícios e esforços dos crentes católicos, com o apoio da Igreja Católica. 
Muitos habitantes de Macau, principalmente membros da comunidade portuguesa e macaense, celebram os seus casamento nesta Igreja.
Como as pessoas vêem muitas vezes a igreja cheia de decorações, sinos, flores, casais e participantes com cachos de flores na mão, costumam dar a esta Igreja o nome, em chinês, de "Fa Vong Tong" (Templo do Rei das Flores).
A igreja tem dois pisos e a sua fachada acinzentada é neoclássica de desenho simples, encimada por um frontão clássico. Tem uma torre sineira de três andares. As arquitraves das janelas, pintadas a verde, no segundo nível, mostra-nos a largura do edifício, conferindo um interesse arquitectónico adicional à Igreja. A nave principal está colocada uma estátua do St. António com o Menino Jesus ao colo.
A Igreja de Santo António é incluído na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Ela é também a igreja matriz da Paróquia de Santo António, uma das 6 paróquias da Diocese de Macau.


Jardins a visitar em Macau


Jardim da Flora

O Jardim da Flora, num estilo puramente europeu, está situado no sopé do Monte da Guia, paralelo à Avenida Sidónio Pais, é o maior dos jardins de Macau
e pertenceu inicialmente ao Palácio Flora, uma aristocrática mansão portuguesa. A arcada em pedra da entrada foi, em tempos, a casa da guarda do palácio. Uma avenida pedonal ladeada de palmeiras e arbustos conduz o visitante até ao local onde se situava o palácio e onde hoje se encontram um aviário, um pequeno zoo e um pátio de lazer agradavelmente sombreado pelo arvoredo.
O jardim tem também canteiros florais e um trilho empedrado que ascende, passando por pequenas cascatas e belvederes, ao cimo do Monte da Guia, o ponto mais alto de Macau.
Uma alternativa mais fácil para ali chegar é a utilização do teleférico junto da entrada do parque. Bilhetes do teleférico: Adultos - 3 patacas (viagem singular), 5 patacas (ida e volta); estudantes, crianças dos 2 aos 18 anos e idosos com mais de 65 anos - 2 patacas (viagem singular), 3 patacas (ida e volta).

Endereço: Avenida do Sidónio Pais, Macau

Horário: 06:00 - 20:30 Das 8.00h às 18.00h, excepto às 2as-feiras (Se o feriado for uma 2a-feira, o teleférico encerrará no dia seguinte). Aberto nos feriados públicos.

Fotos de Luís Cunha 

Texto tirado de:  http://www.macautourism.gov.mo/

Santos Populares




ARRAIAL DE SÃO JOÃO EM MACAU
Fotos de Fátima Rosário Santos



SANTOS POPULARES EM LISBOA-PORTUGAL
Fotos tiradas das Marchas Populares )





Recordâ sã vivê

Iou têm na Recordã Sã Vivê, iscrevê iou quelóra quiança já vâi paxá na Jardim Flora, tamêm tudo gente chomá Jardim de Macaco (Má Lau Fá Ün), china china tamêm chomá de I Long Hau Fá Ün, tamêm chomá Hó Tung Fá Ün, têm nómi de I Long Hau Kong Ün.
Tempo antigu, Macau non têm tánto logar pa vâi, istunga jardim sã qui tudo gente sábi, intra na Avenida Sidónio Pais, pódi chegâ Guia circuito de 33 curva. Agora pódi vâi de teleférico pa Guia pódi sentá na porta do jardim.
Iou quiança ui de gostá vâi paxá pa Jardim Macaco, sómente têm quatro macaco assi tánto pa ólã, e quánto passarinho ná más.

Istunga foto qui iou botá sã vâi co iou sa titi Nanda (Fernanda do Rosário Valverde), têm vivo na Portugal Vila Verde de Ficalho co 91 ano somente, istunga foto qui iou chapa sã su namorado qui já tirá, logo logo já ficá su marido, siára qui têm juntado sã quiada, sã más qui quiada pa nosôtro tudo, sã católica co nómi Ana, Ana, non sábi su nómi e apelido de verdade, tamêm non sábi quánto áno têm, gente já vendê Ana tánto vez qui istunga siára falá pa nosôtro qui idade sã unchinho más unchinho menos qui já falá pa tudo gente sã assi tánto ia, apelido já têm de su patrão, já ficá co nómi de Ló Pui Ling.
Quelóra iou nádi têm iou sa irmão Dico, foto de Julho 1957 já papiá pa iou, iou sa Dico somente vêm na Setembro de istunga áno.
Iou já lembrá de unga grándi chafari qui têm na jardim dentro de tánqui têm pésse pésse, titi já botá iou impido pa ólã pésse, já ólã pésse vâi vêm, vêm vâi, iou já fazê sisica vâi dentro de águ pa dále pésse, otro dia vâi jardim já trazê pistola de águ, já fazê tiro de águ cholê pésse, tamêm já pinchá pão vâi dentro dá pão pa pésse comê.
Ui de gostá istunga chafari qui gente já cartá de Jardim Victória pa Jardim Flora, bom  cúza fazê co tánto bafo de áde, sã más bom botá más foto pa gente ólã ia.

Na Jardim Macaco ólã macaco, pódi vâi baloiço brincá, bricá co sisó e cuza más? Qui têm na Iscola Infantil D. José Costa Nunes.
Iou lembrá qui unga vez iou, já vâi co iou sa mamá Lourdes co iou sa irmão Dico ólã macaco, nosôtro dá amendoim pa macaco comê, pinchá amendoim pa macaco, lôgo animal vê já pegá, amendoim qui câi fóra nosôtro sa mãi já dá pontapé lôgo vâi dentro, tudo bom, dá unga más pontapé sapato de mamá já sâi ia, câi vâi pa dentro de cerca, azinha macaco vêm, pegá sapato vâi riva, já mordê laço de sapato, nosôtro goélã nádi acontecê, macaco nádi dá sapato, já chomá sium qui dá de comê macaco, istunga siúm vêm, intrá, istendê su mán, chomá pa macaco, istunga istopôr de macaco lôgo dá sapato pa siúm.
Chega casa, mãi buscâ unga tesoura já cortá laço vâi de otro sapato assi já ficá de volta dôs igual ia.
Passá quánto áno fóra já vâi paxá Jardim Macaco co irmão Dico e mãi, j´óla têm pato, águia na cajola, periquito, pato, ganso qui sábi cuza más de passarinho.
Lôgo iou têm na terçeira classe na Iscola Primária Oficial Pedro Nolasco da Silva, non sábi cuza já sucedê, professor Manuel Xavier co professor António Rosário já junta ráncho de dôs turma levâ tudo su aluno já vâi pa istunga jardim, lôgo ilotro dôs professor já ensiná pa iou qui  istunga sã Jardim de Flora, nunca sã jardim macaco.

Tudo quiança quiança brincá ui de animado na istunga jardim, corrê pa tudo vanda, lôgo dôs professor unga na dianteira otro na vanda trás, levá tudo quiança quiança trépâ montanha qui chegá circuito de trinta três curva, tudo gente dále unga grándi volta lôgo tornâ vâi iscola.
Dia passá dia, áno passá áno, já vêm más animal pa ficá na jardim, já vêm urso, furão, tartaruga, mais otro qui sábi su nómi.
Tempo já águá vâi, iou têm na Liceu, istunga vez sa professora de Ciências Naturais Alice Gil Agostinho (falecida em acidente de viação em Moçambique) que levá nosôtro vâi Jardim Flora pa d´amostra fólia de planta qui ensiná pa nosôtro cuza sã, cuza têm qui ólã pa vê cuza papiá na livro livro pa nosôtro intendê más bem fêto ia.
Longi longi iou vâi ólã istunga jardim, agora têm tudo mudado, iou já ficá na Portugal 17 áno fora, tudo vêz iou vêm Macau iou vâi ólã istunga jardim úndi iou já passá tánto hora na tempo de quinça.
Quelóra quiança, já bêbê tánto águ de istunga fontanário qui apó de águ já cartá vai casa, agora têm unga papel chapado falá qui ne bom bêbê istunga água, qui sábi cuza já sucedê.

Texto de: Filipe Rosário
Fotos de: Álvaro Valverde e Filipe Rosário

Bem-estar

Sabia que comer antes de dormir dificulta o emagrecimento? A esta hora o metabolismo está mais lento e os alimentos têm tendência a simplesmente ficar lá, causando estagnação e ganho de peso. À noite coma pouco, mesmo ao jantar.

Sabia que exercitar o corpo em excesso é mau para os músculos e tendões, pois enfraquece o sangue e o QI? Grande parte das pessoas que o fazem são muitas vezes fisicamente mais forte, mas adoecem facilmente e têm um tempo de vida mais curto.

Rir é o melhor remédio


Erro de ID dez TA


Nós os "Silver Surfers" (pessoas mais velhas na Internet), às vezes, temos problemas com nossos computadores.

Ontem tive um e chamei o Joãozinho, um garoto de onze anos de idade

que mora aqui mesmo na porta ao lado e cujo quarto se parece com o Mission Control e pedi-lhe para vir cá dar uma olhadela..

Ele clicou num par de teclas e logo resolveu o problema. Quando ele estava a ir-se embora, chamei-o e perguntei-lhe: "Então, qual era o problema? "

Ele respondeu: 'Foi um erro de ID dez TA ".

Eu não queria parecer estúpido, mas ainda assim perguntei: "Um erro de ID dez TA"? O que é isso? Diz-me para o caso de vir a"acontecer o mesmo."

Ele sorriu sarcástico....

- Você nunca ouviu falar de um erro de ID dez TA?

- Não, respondi.

- Escreva lá isso, disse ele, eu acho que você vai descobrir.

Então, eu escrevi:

ID I0 TA.

E eu que gostava tanto do Joãozinho...

História do Futebol


Não é certa nem isenta de polémica a atribuição a uma cultura ou país da invenção do futebol. Sabe-se entretanto que as primeiras manifestações do chamado football (do inglês foot, pé; e ball, bola) surgiram entre 3.000 e 2.500 a.C, na China. 

Durante a dinastia do imperador Huang-ti, era costume chutar os crânios dos inimigos derrotados.

Foto: Imperador Song Taizu joga cujucom o Primeiro Ministro Zhao Pu; pintado por Qian Xuan (1235-1305).

Os crânios, que mais tarde viriam a ser substituídos por bolas de couro, tinham que ser chutados pelos soldados chineses por entre duas estacas cravadas no chão, no primeiro indício de traves.

O esporte era chamado de tsu-chu, que em chinês, significa (tsu) uma "bola recheada feita de couro" (chu). O esporte foi criado para fins de treinamento militar, por Yang-Tsé, integrante da guarda do Imperador, na dinastia Xia, em 2.197 a.C.

Textos tirados da Internet

Adivinha

Qual é coisa, qual é ela, que põe o mundo a dançar, tem notas e não é dinheiro?
Qual é coisa qual é ela que tem quatro pés, está sempre deitada, faz dormir, mas nunca dorme? 

( R E S P O S T A )

As receitas da Ti Mari


27 

DOCE ESPECIAL


1 catte e 4 taeis de assucar cozida 4 taeis de pinhão, ½ amendôa limpado 1 coco, leite, manteiguilha, e 2 porcelanas de farinha pulu fino 20 gemas de ovos.


28 DODOL
2 cattes e ½ de jagrão, 2 chupas de arroz pulú feito em pós por peso de 1 catte, 2 cocos grandes, 3 quando é pequeno, cozer jagra feito em pronto abri santão de coco, com farinha para por na jagra cozer quando começar pegar no tacho, pode por manteiga para tirar.


29

DONINHA

11 gemas de ovos, 9 taeis de assucar rafinado, e farinha arroz. (regular)


CATTE - 1 cate corresponde a 604,8 gramas. 1 cate tem 16 taeis e 1 tael equivale a 37,8g.


Receitas da TI Mari - Livro manuscrito no século 19, (com 138 anos) oferecido gentilmente pelos Confrades Florita Morais Alves e Victor Morais Alves, à Confraria da Gastronomia Macaense, da autoria da Senhora D. Francisca Alvez dos Remédios (Ti Mari).

Nota: As receitas aqui expostas são exactamente as que estão escritas nos apontamentos da senhora D. Francisca dos Remédios. Quanto à confecção das mesmas fica ao critério de cada um. Vá lá, puxem pela imaginação e cozinhem com paixão e não se esqueçam de nos informar dos resultados obtidos, combinado?

Os sabores do mundo


Recentemente participei num “workshop” de culinária macaense, orientado pela confreira de mérito Graça Pacheco Jorge, que nos ensinou receitas que habitualmente cozinha em sua casa e foram transmitidas pelos seus pais.

Em Macau, durante o mês de Junho e até 8 de Julho decorre o Festival de Gastronomia Macaense no Restaurante Belcanção.

Associando-me ao evento gastronómico a decorrer no Oriente, vou dedicar este artigo aos SABORES MACAENSES e partilhar os conhecimentos que me transmitiram, publicando três deliciosas receitas para uma refeição com seis pessoas.

A -Para entrada tostas de queijo “cheese toast”

1 pão de forma sem côdea
150 gr de queijo ralado (tipo Emmenthal)
2 colheres de sopa de manteiga

2 ovos Separar as gemas das claras, e misturar as gemas com o queijo.


Bater as claras em castelo e juntar ao preparado anterior; entretanto cortar o pão aos quadradinhos ou triângulos e barrar com manteiga previamente derretida e depois com a mistura dos ovos e queijo.

Levar ao forno, em lume médio, até aloirar. Retirar e servir.

B -Como prato principal Pato com Mel

3 peitos de pato
2 dentes de alho
1 pedaço bom de gengibre
3 colheres de sopa de molho de soja

3 colheres de sopa de mel


Umas gotas de óleo de sésamo

Sal e pimenta q.b. Numa tigela misturar os alhos e o gengibre picados, o mel, o molho de soja e umas gotas de óleo de sésamo. Temperar com pouco sal e pimenta. Fazer cortes longitudinais nos peitos do pato e regar com a mistura previamente preparada. Levar ao forno, em lume médio, com a pele para cima e ir regando com o molho até que fique cozinhado. Servir acompanhado de arroz Basmati cozido sem sal e espinafres salteados com alho e gengibre.


C – Para sobremesa Bolo de cenoura e gengibre:

1 chávena de farinha de trigo
1 chávena de açúcar amarelo
½ chávena de óleo de amendoim
½ chávena de amêndoas raladas

1 colher de sopa de gengibre ralado
2 ovos inteiros
1 ½ chávena de cenoura ralada (3 a 4 cenouras)
1 colher de café de fermento

Misturar todos os ingredientes até obter um creme homogéneo.

Aquecer previamente o forno.

Colocar numa forma untada de manteiga e salpicada de farinha e levar ao forno cerca de 1 hora ou quando introduzir o palito, no centro da forma, este esteja seco.

Desenformar, deixar arrefecer e polvilhar com açúcar em pó.

Bom apetite!

Misabel Machado Fonseca

Gastronomia das regiões de Portugal

A gastronomia transmontana no Nordeste de Portugal assenta essencialmente nos enchidos regionais, conhecido como “o fumeiro”.


De entre os pratos típicos destacam-se a conhecida “posta mirandesa”, naco de vitela, o cabrito, o cozido, as alheiras e a feijoada à transmontana.


São também os caldos de perdiz, a sopa de coelho bravo, o arroz de lebre com repolho não esquecendo o prato obrigatório “javali à transmontana”.Na altura do S. Martinho, esta terra de grandes castanheiros, faz-se o caldo de castanhas ou a carne de porco estufada com castanhas.

A doçaria será por ventura a menos diversificada da região.

Destacam-se na altura da Páscoa, os folares, os ovos doces acompanhados com pão, o bolo de mel e as rosquilhas entre outros.
Manuel Vieira