Aniversariantes do PCB

Muitos Parabéns e as maiores felicidades!
Outubro - Teresa Xavier Anok, Flávia Silva Xavier, Nicolau Xavier, Alberto Pereira e Rita Rocha.
Novembro - Rita Conceição Madaleno, Isabel do Rosário, Virgínia Badaraco Vieira, Isabel d'Andrade e Melo.
Dezembro - Telma Rosa, Natércia Ferreira e Álvaro Andrade.

Oração a S. Judas

São Judas Tadeu é um santo cristão e um dos doze apóstolos de Jesus. Seus outros nomes são Judas Tadeus, Judas Lebeuse Judas, irmão de Tiago. Ele é também conhecido como São Tadeu (em grego: Θαδδαῖος, transl. Thaddæus ou Thaddaeus em diferentes versões da Bíblia), e como São Matfiy (Фаддей, он же Иуда Иаковлев или Леввей, em russo) na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele é às vezes identificado como sendo Judas, "irmão de Jesus [a], mas não deve ser confundido com Judas Iscariotes, também outro apóstolo, que traiu Jesus.

A Igreja Apostólica Arménia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e responsável por ter levado oCristianismo à Arménia. É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.

O atributo de São Judas é a maça. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo juntamente com os outros Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa. Em algumas ocorrências, ele pode ser visto segurando um rolo ou um livro (supostamente a Epístola de Judas) ou uma régua de carpinteiro.

Recordar é Viver no Gente Gira


MÚSICA E RISADA EM NOITES DE (RE)ENCONTROS
10 DEC, 2013

Encontro “Recordar é Viver” juntou 155 pessoas.

O Encontro das Comunidades Macaenses proporcionou vários encontros à margem do programa oficial, em diversos locais emblemáticos de Macau. A ocasião foi também aproveitada por outros grupos, sobretudo do Facebook, que se encontraram em festas com muita animação.


 Pedro André Santos


Foram encontros dentro de um grande Encontro. O território ganhou mais cor na última semana com o Encontro das Comunidades Macaenses, que também serviu de “pretexto” para outros grupos se reunirem e fazerem a festa.

Momentos de dança foram uma constante.

“Recordar é Viver” foi criado há um ano nas redes sociais, mais propriamente no Facebook, por Virgina Badaraco, com o objectivo de fazer os seus membros publicarem “tudo o que faz lembrar a infância”.
Segundo Virginia Badaraco, o grupo diverte-se semanalmente com várias actividades dedicadas aos mais diversos aspectos, e reuniu num jantar 155 pessoas para um “encontro de amigos”.
Para além de momentos de convívio e muita risada, o encontro de “Recordar é Viver” teve também vários momentos musicais, destacando-se a actuação de Rigoberto Rosário, autor de “Macau terra minha”, tema bem conhecido dos macaenses.


PCB no Encontro das Comunidades Macaense - Dez. 2013

"Entre o dia 1 e 7 de Dezembro de 2013 decorreu o V Encontro, em Macau, das pessoas espalhadas pela diáspora que contribuiu para a reunião de familiares e amigos de longa data. Foi o caso de alguns elementos do Grupo PCB que se reencontraram e registaram esse momento com amigos de infância.



Agradecemos ao governo da R.A.E.M. todo o empenho na realização de mais um Encontro das Comunidades Macaenses."

Fotos do PCB na festa do Encontro das Comunidades Macaenses

"Entre o dia 1 e 7 de Dezembro de 2013 decorreu o V Encontro, em Macau, das pessoas espalhadas pela Diáspora que contribuiu para a reunião de familiares e amigos de longa data. Foi o caso de alguns elementos do Grupo PCB que se reencontraram e registaram esse momento com amigos de infância
Agradecemos ao governo da R.A.E.M. todo o empenho na realização de mais um Encontro das Comunidades Macaenses."


Macau galánti

Justo caba ano novo china. Serpente jâ virâ vâi, cavalo azinha vêm. Na istunga ano di cavalo qui justo caba vem, tempo rámenda Verám, divéra quente. Sol forti qui fazê tem'pratura chêga 26 grau. Galanti qui na máis. Nuncassã lembra qui na tempo antigo tem seléa boboriça di tempo. Tem'pratura azinha-azinha subi qui fazer tudo gente nom tem tempo dispi pâ bóta rópa di verám. Cápi-cápi olô acunga tem'pratura azinha câi vem gudám qui fazê tudo gente tremê di frio qui morrê. Di verám unga cifrada vira inverno. Di 26 grau cápi olô cai pâ 4.8 grau. Passado unga semana azinha subi riva fica 24 grau. Qui medo. Senti qui fim di mundo tâ quase vem-ia. Nuncassã sabi cuza máis logô sucedê. Na tudo médico cô hospital cachipiado di gente óla dôtor. Achiu-Achiu pâ tudo vanda. Dôtor qui di contente. Sapeca nom tem fim di entra. Nunca uví benfêto cuza tem, azinha fála sã “cam-mou” gripi. Fazê tudo gente qui medo. Telivisám tudo óra fála “gripi di galinha” tudo medo pánha istunga istória. Na terra vizinho jâ mánda chôle tudo galinha cô galo. Na cantám tamém jâ máta tudo. Na nosôtro sã Macau fála nádi medo. Galinha forti-forti nunca panha “flu” virá sávan. Tudo genti raganhado fála qui bom na ano novo tem galinha fresco comê cô báte-cabêça. Na terra vizinho tudo gente bêsso puxado, geniado qui na máis fála tem qui comê gálinha gelado. Báte-cabêça tamém nuncassã tem galinha fresco. Fála galinha congelado nuncassã tem sabor, carni duro cô aspro qui dente nunca pódi másga benfêto. Qui ramêde. Unga lado fála bird-flu ôtro lado fála qui sa culpa di terra-china qui jâ mánda galinha savanado cô bicho-bicho di H9N7 vâi ilôtro sã terra. Tudo galinhéro réva qui na máis, mánda camiám cárta tudo curúm di galinha-galinha vâi casa di sium-chefe sa porta pâ fica na méo di rua. Tudo carreta-carreta pára nom tem fim di pó-pó-pó. Puliça-puliça bóta mám na cabêça nuncassã sábi cuza faze. Unga grita pâ istunga vánda, otrunga mánda ráfundi vâi ôtro vanda. Tudo ásnera grandi-grandi sâi di bóca di galinhéro pâ mánda lembrança pâ tudo gente sã mâi cô pâi, cô tudo família. Qui di consumido! Entrementes, na Macau tudo gente contente raganhado, cifra dente rufa galinha fresco. Chácha tamém tem dente másga benfêto. Fála sabroso, carni di galinha fresco nunca aspro cô duro. Qui chiste. Istunga istória iou nunca entende benfêto. Vosôtro qui tâ vivo na otro terra, têm galinha fresco comê. Senti qui tudo gente sã vai “super-market” compra galinha gelado. Sã nunca? Unde tem gente vâi praça compra sôm? Tudo carne-carne gelado cô duro qui na máis, quelóra compra tamém sã leva vai casa bóta na gelador guarda, ispéra tem tempo prepára pâ comê.
Tempo divéra azinha pássa. Unga cifrada tudo festa-festa jâ cába, jâ pássa. Cápi-cápi olô carnaval tamém jâ pássa ramáta.
Fála di tempo di carnaval sâ lôgo sábi qui novena di “Sinhôr Bom Jesus di Passos” tâ corrê na Gréza di Santo Agostinho, prucissám di Sinhôr azinha tâ sai vem rua-ia. Tanto gente sã logo subi riva fazê novena. Caba novena Prucissám sâ vem-ia. Tanto gente na anôte di sábado, lôgo subi riva vai Gréza di Santo Agostinho pronto pâ companhã “Sinhôr” vai Sé fica unga nôte pâ na Domingo sâi di Sé pâ dámostra qui Quaresma comêça~ia. Banda di Musiquéro di Puliça sã convidado pâ bóta musica “Pó-Pó-Pó” fazê prucissám cô ocasiám mais janóta. Nunca sete óra sã ispéra na porta di gréza ispéra pâ junta na prucissám. Na dentro di gráza quelóra bate sete hora sino logo tóca. Sium Padri cô tudo irmám-irmám vestido di roxo, cara sério-sério cô cándia sandido na mám, vagar-vagar sâi di sacristia fazê filâ na meio di gréza pronto pâ sâi prucissám. Istandarte-Istandarte sã lôgo andâ priméro. Fumo di Incenso, chêroso qui na-máis, sá pódi chéra na tudo vánda. Sium Pádri vâi diante di “Sinhôr” réza oraçám pâ começa prucissám. Caba reza cô su latinórum azinha cánta “Parce-Domine, Parce Populo tuo..... Caba cánta “Parce”, tudo azinha joêlha báxa cabéca cánta “Miser”cordia” batê-pêto pédi “Sinhôr” perdám pâ tudo su pecádo. Forti-forti goela trêz vez “Sinhôr Dios Miser”córdia”. Cába canta tudo silêncio-silêncio óla ficha “caia” di andor, sâi prucissám. Acunga sino di gréza “tong-tong-tong” vagar-vagar tóca pâ fazê genti sábi qui “Sinhôr” tâ sái-ia. Divéra sã como na otrunga tempo gente fála “Tóca sino-grandi”. Istunga prucissám sã divéra respetoso. Quelóra “Senhor” pássa, tudo gente sã báixa cabéça, joêlha óla chám. Quim lôgo astrêve rábia pâ “Sinhôr” qui tâ pássa? Nuncassã rámenda intrementes tudo bota fotografia óla cô fála “Huá, mat-ié lei-ká? Ni có, hâi ping-có-ah? Cui tei chô mat-ié ah? Tim-kai cui-tei io guai ah? Hou-hou tâi ah!” Pensã sá parada di carnaval qui Macau na istunga tempo tâ fazê pâ turista qui vem istunga terra tem pâ óla. Livro cô fólia-fólia di turismo tamém dámostra istunga prucissãm. Quelêmodo nuncassã tem tanto gente vem di terra-China pâ óla. Istunga istória qui intrementes tâ cónta sã sômente prucissám di anôte. Nuncassã bom fála di prucissám di domingo qui tem “Verónica” pinta-dôr cánta pâ tudo genti óla quelêmodo Sinhôr Jesus jâ sofrê pr'âmor di nosôtro tudo. Senti qui ilôtro pénsa qui tâ cánta auto-china na rua fazê parada “tái-hei”. Qui ramêde. Via-sacra virâ ficâ teatro di rua.
Na tempo antigo istunga prucissám sã dêsce rua “central” pássa avenida pâ subi “roquete” vâi Sé. Intrementes sã dêsce Gamboa. Ilôtro fála: “Icá, Ou Mun hou tó pót-pót ché”, máis bom assí. Préssa-préssa, “fái-ti, fái-ti háng” córta Leal Senado intrâ vai dentro di Largo sã nádi fazê tudo carréta-carréta parádo ispéra. Paciénçia! Tempo mudá sã assí-ia. Prucissãm vira fica parada, tem musicata di banda “fi-fó” tóca, qui sabroso vê. Tudo genti raganhádo na rua óla cô tirâ foto pâ quelóra vólta vâi cása na terra-China dámostra pâ tudo su família cô amigo-amigo fála: “Ou Mun hou-tó ié t'âi, hou-hou t'âi!”. Qui mufinaze. Unga prucissám assí respetádo di tudo máquista jâ virâ fica “parade”. Pénsa benfêto, divéra galánti. Qui sábi qui cuza máis lôgo virá ficâ?
Vâi istunga prucissám sã tem qui vesti janóta. Gente raspiáti sã usá rópa-lám. Tudo Sium-Sium sã bóta terno, chique-chique dámostra qui sã “big-shot”. Ánda drêto perto di su Siára-Siára vestido cô casaco di pêlo-pêlo cô chapéu. Nina-nina sã tem qui bóta véu cubri tudum. Si nuncâ assí, quelêmodo pódi dámostra qui sã gente fino di socidade, qui nunca sã genti cachi-vachi. Si nunca vestido benféto logo azinha fála nôm-tem respéto! Nôm-tem manéra! Quelêmodo astrêve vem prucissãm assí grándi, assí respêtado di “Sinhôr”, vestido di istunga figura rámenda póbri-póbri di rua? Sã divéra nôm-tem vérgonha na cara. Cuza pódi fazê? Gente cachi-vachi sã assí-ia. Pâ fazê figura triste sã máis bom fica na casa. Istunga laia di gente na prucissám nanca bom vem na trás di “Sinhôr” chápa perto di nosôtro. Ánda na vanda trás benfêto-ia. Na frente perto di andor sã pâ nosôtro gente di socidade, gente qui tem manéra. Nuncassã pâ gente cachi-vachi.
Intrementes tempo jâ muda. Tudo ancuza jâ virá. Vai tudo vánda, bóta tudo ancuza tamém pódi-ia. Senti qui unga dia si sã móda, lôgo bóta pispóti na cabéça fica chapéu pâ cubri tudum. Qui galante! Unde jâ vâi tudo acunga bom manéra di gente antigo. Gente cô manéra, gente qui sábi réspeta ocasiám. Intrementes vâi rua, sómente lôgo óla tudo gente chuchu dedo nacunga “cellphone”. Vâi pâ tudo vanda tamém sã óla istunga ancuza. Sénta “autobus” tamém sâ óla istunga fita di chuchu-dedo na telefón. Sentádo, impido, cachipiado na autobus. Si nunca chuchu-dedo sã “talk-talk-talk” na língu qui nosôtro nunca entendê. Qui ânsia !

Castanhas

Castanhas, Castanhas
Tão quentinhas com sal.
Quentinhas e assadinhas
A ninguém faz mal.
Castanhas assadinhas
Com sal são saborosas.
Quentinhas e boas
São tão gostosas
                                                    


É tempo de S. Martinho
Vamos todos festejar
Acende-se a fogueira
Para as castanhas assar.

Texto: Alcina Pinheiro

Ano Novo Chinês

FELIZ ANO DO CAVALO


O primeiro dia do Novo Ano Lunar chinês começa a 31 de Janeiro 2013, que será o ano do Cavalo – o signo mais yang do velho horóscopo chinês, e por isso associado a princípios como o fogo, o Sol e o masculino. Os dias que aí vêm podem ser ricos em conflitos, pois este é um ano de Cavalo de madeira, que alimenta este energético signo, dizem alguns astrólogos.
A data é celebrada com festas nas ruas por toda a Ásia, embora com datas ligeiramente diferentes (no Vietname chama-se Tet, e comemora-se no domingo) e onde haja comunidades chinesas, com fogo-de- artifício e reuniões familiares. Este ano, no entanto, as autoridades de Pequim cortaram na pirotecnia, responsabilizada por aumentar a espessa poluição nos céus das principais cidades chinesas.

A agência Xinhua noticiou que as famílias desejosas de celebrar com fogo-de-artifício para afastar os maus espíritos deviam antes usar “flores e substitutos electrónicos”. O aviso deve-se à experiência do ano passado: quando os chineses comemoraram a entrada do ano da Serpente, grandes partes da China registaram a pior poluição atmosférica das últimas décadas, que obrigou a encerrar escolas e a manter aeroportos fechados.

A festa que agora começa só termina daqui a 15 dias, quando chegar a Lua cheia – então será o momento do Li Chun, o início do Ano Novo Solar, a chegada da Primavera, no dia 4 de Fevereiro. Aí é que começará de verdade o ano do Cavalo, de acordo com o Sol, em vez da Lua.

2014 é um ano de Cavalo de madeira – no horóscopo chinês há 12 signos, identificados por animais, e cada um rege um ano, repetindo-se em ciclos de 12 anos. Há também cinco elementos, que dão um tom específico ao signo de cada ano: madeira, fogo, terra, metal e água. O último ano de Cavalo de madeira foi em 1954, há 60 anos.

A imprensa chinesa destaca que várias guerras entre a China e o Japão se iniciaram em anos do Cavalo de madeira (Jiawu), como a de 1894, em que os japoneses derrotaram a frota da dinastia Qing (1644-1911) e que foi a primeira vez que o Império do Meio foi batido pelos Trono do Crisântemo.

A Xinhua contrasta também dois actuais líderes políticos, bastante diferentes, mas ambos nascidos no último ano do Cavalo: o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e a chanceler alemã, Angela Merkel, aproveitando para lançar mais umas farpas contra Tóquio, com quem as relações têm estado tensas, devido a reivindicações territoriais sobre as ilhas conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China, que se prendem com a afirmação do poderio naval no Pacífico.

“Representam atitudes completamente diferentes em relação ao passado dos seus países. A Alemanha conquistou a aprovação da maioria por causa da sinceridade que os seus líderes demonstraram, mas o Japão ainda tem de fazer um longo caminho”, escreve a agência chinesa. “No ano do Cavalo, a relação sino-japonesa exigirá aos líderes de ambos os países que demonstrem sabedoria e compreensão”, acrescenta ainda.

Poder-se-ia pensar que este seria um bom ano para Merkel e para Abe, mas a astrologia chinesa diz que as pessoas nascidas sob o signo do ano não têm uma vida fácil durante esse mesmo ano. Portanto, apesar de os nativos do Cavalo serem estáveis, energéticos, bons decisores e aventureiros, o melhor é terem calma neste 2014 – em especial se fizerem 60 anos e forem do Cavalo de madeira. E se acreditarem na astrologia chinesa.

Texto tirado de : http://www.publico.pt/

Jardins a visitar em Macau

Jardim Lou Kau ou Lou Lim Iôk

O mais tipicamente chinês de todos os jardins de Macau, o Jardim Lou Lim Ieoc foi mandado construir no Séc XIX por Lou Lim, um rico mercador chinês que o deixou em herança a seu filho Lou Lim Ieoc. Com a decadência da fortuna da família, o jardim ficou ao abandono. Adquirido posteriormente pelo Governo, foi restaurado e aberto ao público em 1974.

Concebido no estilo de Suzhou, o mais famoso de todos os jardins clássicos chineses, é totalmente murado, uma verdadeira paisagem em miniatura, com trilhos estreitos serpenteando entre pequenos bosques de bambu e arbustos floridos, sob "montanhas" construídas em cimento que conduzem a um grande tanque povoado de carpas douradas e flores de lótus.

Uma ponte com nove curvas ziguezagueia ao longo do lago (porque, de acordo com as crenças tradicionais, os maus espíritos só se deslocam em linha recta), conduz a um pavilhão em estilo pseudo-victoriano da Dinastia Ching. 

Este pavilhão é frequentemente utilizado para exposições artísticas, servindo também de auditório para recitais durante o Festival Internacional de Música.

Endereço: Estrada Adolfo Loureiro, nº10, Macau
Horário: Das 6.00h às 21.00h
Texto tirado de : Direcção dos Serviços de Turismo de Macau

Sobre o Jerónimo Badaraco

Decorre o ano de 1999 e o piloto de corridas local, Jerónimo Badaraco, está-se a preparar para a sua estreia no Grande Prémio de Macau.
Jerónimo encontra-se animado, mas sente a pressão. Depois de mais um dia de preparação, há um ritual sagrado que ele tem de cumprir antes de ir para casa. "Nos velhos tempos, durante o tempo do GP, todas as noites antes de me ir deitar, fazia, pelo menos, seis voltas ao circuito no meu carro. Fiz isso entre 1999-2002 ", afirma Jerónimo.

“Agora as coisas são diferentes. O Grande Prémio de Macau tornou-se maior, a cidade está mais agitada e é impossível manter a sua tradição após as corridas.”
Os velhos tempos podem já ter passado, no entanto, Badaraco, agora com 39 anos, guarda boas memórias deles. No primeiro ano em que competiu no Circuito da Guia, venceu o evento Fortuna Copa.

Este ano, Jerónimo é um dos nove pilotos locais que competem na corrida FIA WTCC, ao lado de nomes muito conhecidos, como Yvan Muller, Robert Huff e Gabriel Tarquini.

Jerónimo não sente que por ser um piloto local lhe confira nenhuma vantagem particular. "Com este tipo de tráfego não podemos praticar no circuito", explica Badaraco.

O Circuito da Guia é regularmente elogiado pelos pilotos. Muitos deles declaram seu amor incondicional para com o circuito, e colocam-no no número um entre os seus favoritos. Badaraco não é diferente e diz que gosta de " quase todos os cantos" em Macau. "O Fisherman’s Wharf e o Hotel Mandarim são os mais difíceis, porque estamos a ir a grande velocidade e qualquer erro pode levar a um acidente ", afirma.

Se se encontrar no engarrafamento da hora de ponta na cidade, pode muito bem encontrar-se atrás do BMW Série 1 Cabriolet de Badaraco. "Eu gosto que o carro porque o formato é bonito e tem um equilíbrio muito bom. É muito potente, porque tem mais de 300 cavalos de potência. É um carro pequeno, muito apropriado para Macau, e eu posso divertir-me muito a conduzi-lo.

Hoje em dia e com o tráfego que temos em Macau, mesmo com um carro pequeno, muitas vezes sentimo-nos exasperados. Isso acontece-me todos os dias. Muitas vezes não uso o carro, prefiro conduzir uma mota ", diz Jerónimo.

Texto tirado da revista Macau Closer.

Convívo do pessoal PCB em Macau 2013


A convite dos nossos queridos amigos Manuela e Armindo, celebrou-se mais um encontro/convívio dentro do Encontro das Comunidades Macaenses em Macau.
Deliciámos um bufete macaense com iguarias tipicamente macaenses que só o restaurante Litoral sabe confeccionar.

Recordã sã vivê

Iou já comê pensão na 1 di Janeiro di 2013, pa iou siviço siviço sã cáva tudo na 28 di Dezembro di 2012, justo sã tempo di Natal, colega colega já felecita iou sa último dia di trabálo tudo gente ta vai cantá música di Natal e agarrá iou cantá tamêm, iou já cantá sólo Adeste Fidélis, cáva cantá tudo juntado tirá chapa pa recordaçám, iou vâi damostrá istunga chapa, têm somente quasi metade di gente qui trabalá, tem gente anda licença, tem gente folga já trabalá anoite di urgência.
Siviço já cavá na 28 di Dezembro 2012, comê pensão na dia 1 de Janeiro 2013, colega colega já fazê unga grándi festa pa iou na dia 27 di Fevereiro, tudo gente já vêm di licença qui cavá andá.
Festa co comezaina co tánto comida, têm comida no logar di festa qui têm na sala de reunião e comida na sala de pausa pa busca logo qui comida da sala qui tem festa ta  ficá unchinho, tudo gente trazê unga ancuza qui fazê em casa ou já comprá trazê, iou já comprá unga grándi torta di bacalau e unga grándi bolo di chicolate na iscola di cozinhaçám São Bernardo, restaurante qui iou vâi tánto vez.
Na festança já dá unga grándi prenda pa iou, unga cebola Tommy Hilfiger e unga card qui ilotro onçôn fazê, colega colega já botá su assinatura co iscrita di felicitaçám. 
Oito di Maio di 2013, iou já sentá aeroplano já águá vâi Macau, já ficá co família e amigo pa quánto mês fóra, chegá Hong Kong já sentí qui querê fuzí vâi ia, quente de morrê, lôgo lôgo já ficá tudo mulado di suor, iou dezassete áno fóra nunca senti istunga calor.
Macau ficá janota somente Praia Grande e Porto Exterior, Porto Interior já mudá unchinho, Ponte 16 qui ficá unga galánti Casino Hotel.
Iou já vâi pa primeiro festa, dia 13 di Maio, já vâi pa procissão perigrinação di Nossa Senhora di Fátima, 17 áno fóra iou nádi vâi istunga procissão, já intrá greza S. Domingos já vâi missa, tirá chapa co vídeo, incontrá Teresa Lam Ion Kiu, istunga siára já dá unga bom logar pa iou tirá foto e vídeo, ancuza nádi prestâ sã siára qui têm na iou sa dianteira ta fazê su vídeo co unga grándi tablet qui trapalha iou filmá, unga image sã mais bom qui bota tánto palavra palavra, sã mais bom dessá iou chapá unga video.
Pa óla vídeo sã bota seta di rato pa letra letra azul ou nunca sã preto, click co rato
Para visualizar o vídeo basta colocar a seta do rato nas letras azuís ou diferente de preto e clicar com o rato.
Caminho caminho di  procissão perigrinação já mudá ia, já falá qui sã RAEM qui já  fazê mudá ia, sâi di S. Domingos, subí Travessa di Roquete, descê na lado di Sé, vâi Praia Grande passá na vanda trás di Jorge Álvares, passá na rua nova qui têm na Praia Grande juntado na Lago Nan Vám.

 Vídeo 2
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Intrá di volta pa rua véla, passá na dianteira di Obras das Mães, subí Santa Sancha chegá Penha, tudo caminho caminho rezâ, cantá português, china e inglês.
Procissão cavá co benção pa Cidade qui bispo já dá ia.

 Vídeo 3
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Já passá 13 de Maio, iou têm na Macau ronçã vâi ronçã vêm já vai paxá na tudo vanda, vâi pa tudo laia laia de jardim, museu, greza, pagode, já vâi pa tudo burraco burraco.
Quente de morrê, já vâi nadá na piscina municipal, intrá lôgo já boquizã caramba!, ui di tánto gente, duzento fóra, unga anoite na istunga piscina iou já sâi nove hora e tal dez hora, ta vâi bancada contá quanta gente têm, já chegá hora di fichá porta, contá vâi contá vêm já  achá oitenta assi tánto ia.
Já vâi Jardim Flora, jardim qui tudo gente chomá Ma lau Fá Ün, ta vâi aqui ali j’ólã na chafari qui já ficá janota de volta, dessá iou damostra pa vosôtro co vídeo qui iou já fazê.

Vídeo 4
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Torná ronçã, cuza! Qui cuza iou j’ólã, quatro pavão já abri su cauda, damostra leque grándi, iou azinha puxá máquina di bolso pa filmá, co máquina na mám, mofino já fichá cauda, iou já ficá ólã pa lótro mea hora fóra, istupô, nádi abri cauda, bom iou ta vâi ia, vira costa ta andá, já uvi unga som qui vêm de iou sa trazeira, sã unga pavão qui já chomá pa iou, cauda já abrí, pódi ólã na vídeo 5 qui iou botá aqui.

Vídeo 5
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Para visualizar o vídeo basta colocar a seta do rato nas letras azuís ou diferente de preto e clicar com o rato.
Chega ia, próxima vêz iou vâi iscrevê festa co resgata di Bote de Dragão.

Texto, foto, vídeos de Filipe Rosário

Curiosidades

Desafio para o cérebro!

De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras tejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

As receitas da Ti Mari

RECEITAS DE BOLINHOLAS  
33
PUDIM DE BATATA
Uma libra de farinha de batata; 6 onças de margarina; 4 onças de
assúcar; 2 ovos e algumas gotas de essencia de limão.
Batêr a margarina até ficar branca, adicionar-lhe o assucar e ir
misturando o resto, podendo deitar um pouco de leite, se fôr preciso.
Cozêr no fôrno a fôgo moderado, por 20 minutos.
34
ROSQUETE
1 catte e 14 taeis de farinha, 1 chicara de assucar e 1 chicara de
manteiga, 2 condrins de fermento, 25 gemas de ovos depois de bem
amaçado com agua e sal faça forma de rosquete, e depois ferver um
tacho de agua deita rosquete e deixa cozer quando o rosquete sobe na
lume de agua então ja está cozido ponha ao sol deixar enxugar para ir
o fogo.
35
SARANSURAVE
12 taeis de assucar, 12 taeis de farinha, 6 taeis de trigo, 6 taeis de
arroz, 24 ovos claras e gemas.

CATTE - 1 cate corresponde a 604,8 gramas.  1 cate tem 16 taeis e 1 tael equivale a 37,8g.

Receitas da TI Mari - Livro manuscrito no século 19, (com 138 anos) oferecido gentilmente pelos Confrades Florita Morais Alves e Victor Morais Alves, à Confraria da Gastronomia Macaense, da autoria da Senhora D. Francisca Alvez dos Remédios (Ti Mari).


Nota: As receitas aqui expostas são exactamente as que estão escritas nos apontamentos da senhora D. Francisca dos Remédios. Quanto à confecção das mesmas fica ao critério de cada um. Vá lá, puxem pela imaginação e cozinhem com paixão e não se esqueçam de nos informar dos resultados obtidos, combinado?  

Sabores do Mundo

Como já abordei a doçaria portuguesa em época natalícia vou dedicar este artigo aos maravilhosos  DOCES  MACAENSES.

“As senhoras macaenses eram grandes doceiras. Um bolo muito requisitado era o cake.
Um bolo de frutas que era confeccionado com dois ou três meses de antecedência. Tinha cor escura, com pedacinhos de passas e frutas cristalizadas. Levava aguardente, canela e açúcar amarelo. O bolo era, depois, cortado em pequenas fatias quadradas e estreitas, embrulhado em papel celofane e colocado dentro de caixinhas com um desenho de um cálice e uma hóstia. A caixa tinha fitas laterais que davam um lacinho. Era a lembrança do dia da 1ª Comunhão. Todos os convidados recebiam uma caixa destas. Havia outro bolo muito típico. O “bolo menino”. Feito de pinhões, amêndoas e coco, tudo ralado e coberto com açúcar em pó. Não levava farinha. Uma delícia. Bebíamos limonada ou coca-cola. Em Portugal a coca-cola era proibida, mas não em Macau, devido à influência e proximidade de Hong-Kong.”
(extraído do livro “Há Biscoitos no Armário” de Jorge Pinheiro – 21 OUT2011)

A doçaria macaense é igualmente rica e variada como a portuguesa.

Além do Cake e do Bolo Menino, vou citar alguns doces tradicionais do Natal: O Coscurão, o Farte e o Alua são o conjunto de doces mais simbólicos da religiosidade dos macaenses, já que são presença nas mesas em dias festivos por representarem o lençol (coscurão), o travesseiro (farte) e o colchão (alua) do Menino Jesus.
Empada de peixe é outro prato tradicional do Natal e ainda hoje é muito apreciada pelo exotismo do seu sabor.

Tenho ainda que referir o Baji feito de arroz glutinoso, coco ralado e açúcar (é o  arroz doce macaense, fica gomoso); Batatada com batata doce, jagra, farinha, leite, coco, amendoa e manteiga; Bebinca de leite um dos meus preferidos, com leite de coco; Bicho bicho uma massa que ao ser frita se torce em forma de bicho; Camalengada leva abóbora, açúcar e folhas de figueira; Coqueira descendente do pastelinho de coco; Cabelo de noiva são fios de ovos; Genetes bolachinhas à base de fécula de milho; Gelatina de Café (agar-agar); Pudim de manga; Rebuçados de ovos; Saran-surável um bolo que é coberto com um preparado de côco e de farinha de feijão torrado; e a Geleia pé de galinha que faz o aproveitamento da geleia que resulta da cozedura das patas da galinha, à qual se junta açúcar e vinho do Porto.

Depois de recordar estes sabores doces, deixo duas receitas macaenses caseiras muito simples e fácil de confeccionar.

Para todos e respectivas famílias desejo um Doce Natal e um Feliz Ano Novo!
  
Macau Dez/2013

Bolinhas de côco

Ingredientes:

250 gr de açúcar
250 gr de côco ralado
3 gemas de ovos
150 ml de água ou água de côco
Açúcar branco q.b. para envolver

Preparação:

Derreter o açúcar com água de côco ou só água, até estar em ponto de fio e juntar o côco ralado. Em estando cozido, deixar arrefecer, misturar as gemas e levar ao lume a engrossar. Tender as bolinhas, passar por açúcar e colocar em forminhas de papel.

Quadrados de amendoim

Ingredientes:
500 gr de açúcar
500 gr de amendoim torrado e descascado (sem pele)
1 ovo inteiro, mais uma gema
Leite q.b.

Preparação:
Triturar e misturar o amendoim com o açúcar, o ovo inteiro e a gema. A massa tem de ficar numa consistência que permita estender com um rolo (no caso de estar muito seca pode juntar-se um pouco de leite). Estender essa mistura deixando que fique com 1,5 cm de espessura. Cortar em quadrados, salpicar com açúcar e enfeitar com um grão de amendoim no centro de cada quadrado.