Terra de lezírias e touros, muito ligada aos rios Tejo e Zêzere. Nas aldeias ribeirinhas a tradição gastronómica ainda é preservada, sendo muito utilizado o sável, a savelha e a fataça, durante a sua época.
A gastronomia do Ribatejo é rica e variada. Desde a deliciosa sopa de pedra, que só por si vale uma refeição, aos pratos característicos da culinária da beira-Tejo: caldeirada à pescador, fataça (tainha) na telha, torriscado, consiste numa forma prática de cozinhar o pão, torrando-o e untando-o de azeite e alho. Apresenta-se habitualmente como acompanhamento de bacalhau grelhado, embora também seja usual como acompanhamento de sardinhas e carne. Nas carnes a selecção também é grande e vai do cabrito frito ou assado à cachola (fígado de porco) e aos molhinhos de porco. Nos doces há muito por onde escolher, arrepiados, bolinhos de pinhão, tigeladas, trouxas de ovos e tantos outros.
Sopa de pedra
Um prato que recebe a devida notoriedade na cidade de Almeirim, perto de Santarém.Conta a história que a sopa de pedra era só pretexto de um frade pobre que suplicava durante as suas peregrinações por uma refeição, dizia aos habitantes que iria fazer uma sopa com um ingrediente pouco comum em culinária, uma pedra. Com a pequena pedra lisa e bem lavada pediu aos donos de uma casa uma panela. No recipiente, o frade colocou a pedra e um pouco de água, mas logo avisou que precisava temperar o caldo, pediu, sal, toucinho, batata, feijão, cenoura e carne com a desculpa de engrossar a mesma, fez uma deliciosa sopa que de pedra só tem o nome.
MV
Fotos tiradas da Internet
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