Bom regresso de férias


Esperamos que as vossas férias tenham sido muito divertidas e as forças retemperadas.

Desejamos a todos a continuação de um bom ano de trabalho.

Boa leitura!

Festa do 11º aniversário da fundação do PCB e o 6º aniversário de www.gentedemacau.com



Mais um ano, mais uma comemoração, o que equivale a dizer, uma almoçarada. O pretexto foi o 11º aniversário do PCB e o 6º do site www.gentedemacau.com .
Foi no dia 20 de Julho e como habitualmente no Restaurante Dim Sum no Cacém.
Boa comizaina na companhia de velhos amigos, que mais podemos desejar?

Viva o PCB!

Fotos do 11º aniversário do PCB e 6º aniversário do site www.gentedemacau.com




PCB no Gente Gira do Jornal Tribuna de Macau


http://jtm.com.mo/gente-gira-column/aniversario-pcb

PCB no JTM-Gente Gira

O Partido dos Comes e Bebes (PCB) juntou um grupo de amigos à boa maneira macaense, e sempre à volta de uma mesa, para o 11º aniversário do PCB. Para além disso, comemoraram também o 6º aniversário do site www.gentedemacau.com. O convívio teve lugar no Restaurante Dim Sum, no Cacém.

Aniversariantes do PCB

Muitos Parabéns e as maiores felicidades!

Julho - Fausto Manhão
Agosto - José Manuel Silva, Rigoberto do Rosário, Manuel Ferraz e Isabel Machado
Setembro - Maria João Santos Ferreira, Fernando Pinheiro, Edith Lopes e Filipe do Rosário

Lar D. Belchior Carneiro - Portugal

Macau, terra di nuvidade !!!

Dia di Luís Cacâi cô tudo-tudo ngausocáda qui vivo na istunga térra, vai pâ acunga jardim pâ lémbra istunga cacâi qui istória conta jâ vem macau fica cô iscrevê acunga mufino di livro Lusiada qui fâze nosôtro virâ cabéca ficâ vántu na tempo di iscóla, cô Fésta di catupá cô tudo corrida di barco-drágam jâ pássa-ia. Tong-tong-tong cô tudo su barulhéra jâ vâi-ia.
Intrementes justo jâ comêça acunga concurso di “pau-cheong” qui pódi vôa rivâ vai céu cô quelóra rábenta fazê céu inchido qui na máis di fula-fula di luz rámenda istrêla cai vem gudám. Tánto genti vem nosso Macau óla istunga ancuza. Tudo abri bóca fála - Uá, hou~liang ah! Pum-pum-pum pâ dôis óra na anôte di sábado, iou tâ fála “hou-liang”. Máis bom sã pum-pum-pum na acunga rábiósqui di ilôtro pâ déssa nosôtro tudo sossêgado. Istunga istória divéra non-tem chiste cô buricido na máis. Pacéncia, ilôtro tem sapéca nuncassã sábi quelêmodo gásta sã fazê um cento di bobôrica na máis. Ah, tem unga ancuza qui certo vosôtro nunca si uvi. Fála qui logô “organize” passéo pâ tudo genti qui vem Macao ánda vai tudo canto-canto rábia pâ cunhêce nosso térra. Istunga pásseo nuncassã tem carreta grandi-grandi quelóra ánda sâi fumo preto na rábo qui fazê tudo genti nuncassã pódi réspira cô tôsse qui na mais. Pénsa benfêto, istunga istória nuncassã mau. Senti nôsso Macau lôgo fica cô “purified-air” rãmenda terra di pâi-Ádam cubérto di tudo fula-pêdo qui lôgo crêsce, pâ tudo genti chêra su chêro. Nomestê acunga chêro di tudo ilôtro sã catiáca pâ perfuma tudo vánda qui ilôtro vâi cô pássa. Cô tánto genti qui tudo dia vem Macau pâ óla acunga san-chi-pai impido qui chôma “Pái-fong” nosôtro nuncassã pódi vâi rua. Tudo vánda inchido cô cachipiado di ilôtro. Na vanda di san-má-lou perto di nôsso corrêo, tudo genti fazê fila ispéra. Quim nunca sábi, lôgo pénsa qui tem lója vende cáta-cuti qui tudo génti quêre cumprâ. Sôssega. Sã fazê fila vâi sissica. Tem gente qui di ânsia qui lôgo abri perna, côi-côi na chám fazê-ia. Cuza pódi fazê? Lady-sissíca cô Dom-cáca sã nádi ispéra. Quelóra querê vem, sã lôgo vem. Sã nádi perdê tempo pâ vagar-vagar ispéra nâ fila cô um-cento di gente na diante. Mais bôm, sã nádi pássa nacunga vánda pâ nádi chêra “perfume” di fula-pêdo. Divéra susto. Fêde qui lôgo virâ istômago pâ vomita. Ah, mâs ilôtro fála “mou-man-tâi”, fêde siu-siu mou-man-tâi”. Coitado sâ acunga ah-sam di limpa cacuz. Rismunga cô boquiza qui di tanto pálavram pâ ilôtro tudo. Cára tamém fica marilo rámenda cásca di jámbua.

Fála di jámbua, azinha sã lôgo vem festa di bolo bate-pau. Istunga fésta nuncassã rámenda festa na tempo antigo cô tudo quiânça-quiânça na rua contente corrê cô brinca lampiám. Bolo bate-pau tamém vira fica ice-cream. Fála ancuza moderno sã assi-ia. Divéra boboriça. Acunga casa di vendê “ice-cream” qui chôma Haggen-daz tamém tem bolo bate-pau vendê. Fazê ice-cream rámenda “ut-péng” fála sã bolo bate-pau. Qui sábi si unga dia na ano-novo-china lôgo tem churiço-china di ice-cream pâ tudo péga chupâ nunca? Senti qui chiste si tem istunga istória. Tudo genti na rua sabroso chupa churiço-china di ice-cream fála “hou-mei, hou-mei, chan hou-sêk!” Aia, disculpâ pâ iou. Tórna málingua qui di tanto cô vosôtro. Vosôtro sábi-ia, tánto tempo nuncassã vem aqui vánda bispâ pâ vosôtro, certo tem tanto ancuza cô boboriça contâ pâ vosôtro ri cacáda unchinho. Sã assi-ia. Otro dia tórna pápia máis pâ vosôtro máta saudádi di nossô língu máquista. Lémbrança pâ tudo genti cô Chông-chau-chit fái-lok. Happy Festival!!!

Carlos Coelho

Festa do bolo bate-pau


Os PCBistas celebraram no dia 21 de Setembro, mais uma festa do Bolo Lunar, do Médio Outono, do Bate-Pau ou das Lanternas, com os amigos e respectivos familiares. O almoço realizou-se no Restaurante Dim Sum, no Cacém, com um manjar tipicamente chinês e não faltou o famoso Bolo Lunar.

Foram, como sempre, momentos bem passados, obviamente, à volta de uma mesa.

Saudações PCBistas.


Fotos da Festa da Lua 2013











Férias a pintar em Macau



A vitrina do atelier e loja de porcelanas chinesas frente ao cinema Capitol retinha-me sempre que por lá passava para ficar a admirar as peças expostas que, geralmente eram jarras de motivos variados, florais, paisagens "san-soi", divindades, peixes dourados e pagodes.
Era 1973, tinha eu 14 anos e andava no 4º liceal, a minha tia, irmã da minha mãe, trabalhava nessa altura nesse atelier de porcelana chinesa como pintora especialista, chegaram as férias grandes e resolvi tentar concretizar o meu sonho, fui falar com a minha tia para trabalhar com ela durante as férias.
Consegui lugar no atelier nas Três Lanternas. Fiquei deslumbrada quando soube que ia pintar o "mandarim". Os pratos eram previamente cozidos com os desenhos a preto, que continham pêssegos, lótus, pagodes e concerteza mandarins. As cores essenciais na paleta eram verde e rosa. Contavam, também, com castanho, preto, laranja e amarelo. Uma pintura fácil que exigia, fundamentalmente, a utilização das tonalidades certas.
Era interessante como noutros tempos a confiança era muito maior, eu tinha a chave do atelier, podendo ir e sair à hora que me apetecia. As pataquinhas ganhas no final também me deram muito jeito.

Sempre que vejo agora peças de mandarim recordo-me desse meu primeiro contacto com a pintura de porcelana que, embora básica, deu-me a certeza de que essa pintura me dá muito gosto.

Setembro 2013

Celestina Rocha

As dores da moda

O desejo de se apresentar bem e estar na moda é algo muito comum na maioria das pessoas.
Muitos tornam-se quase escravos das tendências que são ditadas na época.
Como exemplo, na época Victoriana o conceito de beleza é ter um corpo com a forma de ampulheta.



Por conseguinte as senhoras para ficarem bonitas vestiam corpetes ou espartilhos tão apertados que chegavam a desmaiar por falta de ar.
“Vestir esta espécie de colete por tanto tempo enfraqueceu os músculos abdominais de Michele que começa a ter problemas a se sustentar de pé quando não está usando a peça. Seu estômago foi empurrado para fora da sua posição horizontal normal e agora está tão apertado que ela tem que comer até 10 pequenas refeições por dia, em vez das três habituais.”  



Para não falar da moda dos piercings e das tatuagens…
Queria falar da moda do calçado que está muito mais relacionado com a minha área.
Como sabem sou fisioterapeuta.
Ao longo de anos de trabalho no Centro de Saúde vieram bater à porta do meu gabinete inúmeras pessoas com problemas relacionado com calçados.
Nos dias de hoje a moda e o papel activo cada vez mais importante das mulheres na sociedade levam a escolhas de calçado que podem não ser as mais adequadas. Ao calçarem constantemente saltos demasiado altos submetem os pés a um declive patológico superior ao declive máximo fisiológico de 10⁰, o que, a médio e longo prazo, irá provocar alterações biomecânicas que se podem tornar irreversíveis.


Além das lesões do pé, os sapatos de saltos altos provocam alterações posturais que originam tensões musculares excessivas.

Manter a postura incorrecta pode provocar desvios posturais, alterações e acentuação da curvatura normal da coluna, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e traumas, acelerando os desgastes das articulações vertebrais e encurtamento dos músculos.
Mas o salto alto não é o único factor de risco. Os sapatos rasos, por não terem um sistema de amortecimento, aumenta o impacto ao caminhar, o que pode levar a desgaste de cartilagem de anca, joelho, coluna e tornozelo.
Portanto o mais atractivo ou bonito segundo os padrões de moda estabelecidos de hoje em dia nem sempre é o mais saudável, ergonómico e confortável para o pé.
O salto máximo fisiológico depende do declive do pé (inclinação do pé).
O declive máximo fisiológico é 10o de forma a não colocar o pé e o restante membro inferior e coluna em posições viciosas.
O declive é a relação entre o comprimento do pé e a altura do tacão; deste modo, podemos dizer que:
Se calça 36/37 o salto máximo fisiológico é 3,5cm
Se calça 38/39 o salto máximo fisiológico é 4cm
Se calça 40/41 o salto máximo é 4,5cm

3* Calçado Adequado – Declive Máximo Fisiológico;Artigo publicado na revista da Associação Portuguesa de Podologia’Saúde em Pé’ em abril 2012
Será que você sabe escolher o tipo de sapato ideal para o seu dia-a-dia?
Sabendo as características que o calçado ideal deve ter, facilmente percebemos que o calçado moderno e estilizado que vemos nas sapatarias não respeitam a saúde de postural. Por outro lado quando recorremos a lojas especializadas em calçado ergonómico, apercebemo-nos que na maioria dos casos não são assim tão ergonómicos ou têm um design que apenas se adequa a algumas pessoas.
É preciso escolher o sapato de acordo com a rotina de trabalho, como quem passa o dia sentado, em pé ou andando durante boa parte do tempo. Para um dia-a-dia confortável, a escolha do calçado é extremamente importante, pois é ele que protegerá os pés. O sapato precisa oferecer além de protecção, conforto e saúde para os pés e restante do corpo. Não há nada melhor como chegar ao fim do dia sem precisar colocar os pés de molho.

Mas o que é um calçado ideal?
“Independentemente da profissão, o calçado ideal é aquele que pode ser usado o dia todo, sem causar nenhum desconforto, bolhas, calos, má circulação do sangue, problemas na coluna ou deformidade na ponta dos pés.” Calçado ideal é aquele que você esquece que está usando. E o calçado deve estar acordo com a função e postura exigida no trabalho.

Se no seu trabalho passa muito tempo em pé
- O indicado é o calçado com salto que não ultrapasse 10% declive fisiológico do pé, para que não haja problemas de circulação do sangue ou dores na coluna. Atenção para o calçado muito fechado e de bico fino que pode favorecer o aparecimento de calos e dores nos pés.
Se no seu trabalho passa muito tempo a andar
- Use sapatos de couro natural, estáveis, com palmilhas confortáveis de forma a facilitar a transpiração dos pés e impedir a proliferação de bactérias.

Cuida bem de si!

Setembro de 2013
Teresinha Noronha

Dom

Todos nós estamos dotados de instrumentos essenciais à nossa vida. 
Umas dessas ferramentas são os Dons.
Foram nos dados a cada um consoante o nosso espírito empreendedor.
Para que tenham sentido na nossa vida diária devem ser postos a render em prol do próximo.
Deus presenteou-me com o Dom da escrita em forma de poesia.
Em tudo aquilo que escrevo existe um sentimento de doação marcado pela vivência carinho e paixão.
É no amor incondicional de Deus que me inspiro e em cada verso que escrevo sinto a sua presença.
Que cada um de Vós faça chegar o seu Dom a todos aqueles que por várias razões vivem na tristeza e solidão.
No final de cada dia ao encostarem a cabeça na almofada e fecharem os olhos vão sentir uma brisa refrescante envolver-vos e uma paz interior reconfortante.

Setembro 2013                

António Maia

Artesã Fernanda Pinheiro

Criações manuais

Como sabem gosto de fazer trabalhos manuais mas o tempo é curto por causa do emprego.
Um dia pensei em fazer um objecto diferente para oferecer a uma colega.
Assistindo a um programa na televisão em que mostraram um mocho veio-me ao pensamento fazer um porta-chaves porque ela gosta de coleccionar figuras de mocho de vários materiais.
Para ser diferente do material que geralmente utilizo acabei por optar pelo pano.
Para além dos mochos comecei a fazer vários objectos utilizando tecidos diferentes.

Setembro 2013
Fernanda Viseu Pinheiro

Programa do Encontro Das Comunidades Macaenses "Macau 2013"

 ENCONTRO DAS COMUNIDADES MACAENSES “MACAU 2013” 

PROGRAMA 

Dia 30 de Novembro (Sábado) 

18H00 – Boas vindas aos participantes e convívio na Escola Portuguesa. 

Dia 1 de Dezembro (Domingo) 

18H30 – Sessão Solene de Abertura do Encontro presidida por S. Exa. o Chefe do Executivo do Governo da RAEM, seguida de jantar de gala, no Grand Ballroom do Grand Hyatt Hotel.  


Dia 2 de Dezembro (Segunda-feira) 11H00 – Cerimónia junto ao Monumento de Homenagem à Diáspora Macaense presidida por S. Exa. o Chefe do Executivo do Governo da RAEM e com a presença da Exma. Secretária para a Administração e Justiça  do Governo da RAEM. Bênção pelo Rev. Bispo de Macau e deposição de coroas de flores. 


16H00 – Debate sobre a “Identidade Macaense” e “Apresentação do Forum de Macau”, seguidos de recepção e jantar oferecidos pelo Secretariado Permanente do Forum Para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa,  no Centro Científico. 


Dia 3 de Dezembro (Terça-feira) 09H30 – Reunião do Conselho Geral do CCM, com eleições dos corpos sociais. 

10H00 – Para os restantes participantes: Visita guiada por especialistas do Instituto Cultural de Macau a locais de interesse histórico. 


18H00 – Recepção na Residência do Cônsul Geral de Portugal na RAEM para as delegações 

Dia 4 de Dezembro (Quarta-feira) 

– Dia da Cultura Macaense: 

11H00 – Sessão Cultural promovida pelo Instituto Internacional de Macau com a apresentação de novas edições e intervenções sobre “O Papel Cultural das CASAS DE MACAU”, no Teatro D. Pedro V. 

17H00 – Sessão Solene comemorativa do 142º. Aniversário da APIM e dos 80 anos do Jardim de Infância D. José da Costa Nunes, seguida de Chá Gordo organizado pela Confraria da Gastronomia Macaense, com a colaboração de outras Associações Lusófonas, no Jardim de Infância D. José da Costa Nunes.    Dia 5 de Dezembro (Quinta-feira) 

15H00 – Sessão fotográfica nas Ruínas de S. Paulo com a presença de S. Exa. o Chefe do Executivo do Governo da RAEM e do Exmo. Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM. 

18H00 – Missa e Te-Deum na Sé Catedral. 20H00 – Convívio Juvenil no Albergue da Santa Casa de Misericórdia. 

Dia 6 de Dezembro (Sexta-feira) 11H00 – “Cozinhaçam maquista para jôvi-jôvi”, com a colaboração do Instituto de Formação Turística, seguida de almoço no Restaurante do IFT. 

15H00 – Passeio Juvenil. 

Dia 7 de Dezembro (Sábado) 

19H30 – Festa de Encerramento do Encontro “Macau 2013”, no Grand Ballroom do Grand Hyatt Hoyel.

Jardins a visitar em Macau

Jardim da Montanha Russa



Este jardim densamente arborizado e que é um dos recantos mais tranquilos de Macau ocupa a colina em frente do Colégio D. Bosco.

Duas veredas circundam a colina encontrando-se uma pequena rampa em espiral de acesso a um terraço que oferece vistas maravilhosas da China.

Os seus bancos retirados são muito procurados pelos namorados e uma impressionante concentração de árvores tropicais e europeias.



No jardim há um restaurante que serve comida portuguesa.

Endereço: Entre a Estrada da Bela Vista e a Estrada de Ferreira do Amaral, Macau.

Recordâ sã vivê

Istunga vez iou têm na Recorda Sã Vivê papiá unchinho ancuza de tempo antigu, j’ólã na quinze de lua, Pât Üt Sâp Ng ta perto ia, tamêm têm nómi de chong chau chit, qui na grupo PCB tamêm fazê festa na Portugal pa matá unchinho saudáde de tempo antigo de nosotro sa Macau.

Quelóra iou quiança non pódi vâi rua brincá e paxá, tudo hora já ficá na varanda de casa de Rua S. Miguel 19 A, sentado na riva de unga tricículo ora montado na riva de unga cavalo de madeira na varanda, pódi ólã tudo vizinho vizinho china já botá leng kóc, inhame na porta de casa, na varanda pa panhá sol.

Iou sa avó mãi, mãi de iou sa mãi já trazê unga saco grándi de papel de mercearia Ón Ón ou Soi Choeng qui sábi cuza mercearia tamêm bom ia, têm inhame, carambola e fruta fruta, unga caixa de bolo bate pau dôs chü long qui iou damostra na chapa de básso co bolo de chü châi, dôs coelho de papel, coelho têm quatro roda de madeira, unga dá pa iou otrunga sã pa iou sa irmão, tudo áno avó trazê coelho, iou já chóma avó trazê unga tai pal ché feto co papel de vidro vermelo pa iou, avó mãi respondê qui áno qui vêm vâi busca unga pa iou, nunca más trazê ancuza, já vâi pa mán de Dios.

Quinze de lua sã unga festa grándi, importante pa tudo china china, sã más unga dia pa junta tudo família família co amigo amigo, sã dia qui vêm gente pa ólã lua, sã dia de grándi comizaina somente pa gente qui têm sapeca.

Gente qui tem jardim, quintal, pátio, sã botá lampiám pa ornamentá, lampiám têm forma de coelho, Kam ü (peixe dourado), lei ü (peixe carpato), fon ché de papel de vidro (moinho de vento), de fruta carambola fêto co papel de vidro, seda, pano, pa tempo de 1960 fóra, sã aparecê aeroplano, tai pal ché (blindado com canhão), lampião de papel qui pódi fichá abrí parecê co harmónia, lampiám tem forma redondo, triânglo, quadrado, tudo lâmpiám sã cendê co pivete cera, têm gente unchinho más capaz já botá luz eléctrico.
Unga lampiám grandi qui chomá chao má tang, feto co papel vidro, tem cavalo qui corrê dentro de lampiám, tem qui botá lâmpada eléctrico, si bota pivete cera pa lumiá azinha queimá.

Instunga lampiám têm más pixotito, sã plástico, têm lâmpada eléctrico co dragrão, sã más chique iá.

Pât Üt Sap Ng, sã festa grándi, quim pódi tem ui de tánto comida, quelê modo tem unga palavra na lingu china assi “Pât üt sáp ng si chong chau, iao ian fai vut iao ian sao” cuza significá istunga frase? Dessá iou interpretá, nunca sã traduzí (Quinze de lua do oitavo mês do calendário lunar é festividade de outono há gente felizes despreocupados e outros preocupados), pa quim têm sapéca têm tudo, pódi festejá, pa quim nom tem sapéca iou nádi precisá de falá más ancuza ia, pódi imaginá cuza já sucedê.

Somente pa quim pódi, bolo bate pau de lin iong co unga, dôs, tres e quatro gema de ovo sagado (puré de semente de lotus), kam wa thoi (presunto china), kuá chi lang ngan (pevides e pinhão), pa gente de agora já vem co inventaçám de üt péng co ü chi (bolo batepau com barbatana de tubarão) sã non pódi faltá, têm leng kóc, pu lôc (pomelo), laranja, figo macaco, cáqui, inhame co tánto ancuza juntado.

Cuza sucedê sómente têm ancuza dóci, bom, somente istunga festa têm logar de anoite depois de comê arroz de anoite  (jantar), tudo sã sobremesa.


Têm gente comê inhame co açúcar tem gente gostá de sagado já chuchú na sutate co banha, tamêm têm gente nádi botá náda pa comê.

Tamêm têm üt péng de tau sá vermelo e tau sá preto (puré de feijão vermelho e preto), de fán su (batata doce).

Áno cinquenta até 1,2,3 vêm, têm pai lao e pai fón na Avenida Almeida Ribeiro, istunga quánto dia têm ui de tánto gente vâi ólã, pai fón sã tem na loja de bolo bate pau, têm quánto têm boneco anda vêm anda vâi, quelóra sã ancuza ui de formidável.

Na istunga dia têm gente comê de enfastiá, pramicedo logo corrê vâi ólã médico, têm quim ta vâi buscá tai fú (médico de medicina tradicional chinesa) pa tomá sio châi chá (chá para indigestão).

Na anoite de pât üt sap ng, nove hora fóra quiança quiança pussá su coelho coelho com candia cendido descê de riva pa básso de Rua Eduardo Marques, tem coelho qui queimá na rua, quiança goelá chorá de lagri curto comprido, sã têm qui isperá unga áno intéro pa vêm coelho novo.
Iou tamêm já uví nosotro sa rapaz de Macau pápiá qui ilôtro vêm de bicicleta co catapú co bola bola de algodão co álcool, catapulá na coelho pa queimá coelho de quiança quiança, pápi de quiança vêm fóra sâi voz forti goelá ham ká chám.

Já uví tánto história de chong chau, déssa contá unga qui têm más gente contá pa quiança quiança, sã história de amô de Ngau Lón (pastor de búfalo e camponês humano) e Chêc Nôi (tecelã e ninfa), istunga dôs unga sã gente unga sã ninfa já um querê pa otro, lôgo vêm filo pa istunga dôs, azinha imperador de Céu sábi, vêm separá l’ôtro, sã na pât üt sap ng qui já sucedê, já botá Chêc Noi (ninfa) vivê na lua e Ngau Lón (humano) vivê na terra co su filo humano, tudo áno somente na istunga dia Ngau Lón co Chêc Noi pódi juntá co su filo, na lenda papiá qui Ngau Lón cartá su filo dentro de cesto co tám cóng pa vâi ólã su mãi, lenda papiá na dia de pât üt sap ng tem unga ponte de prata qui ligá terra co lua pa istunga casal e filo incontrá, sã assi a história de istunga festa.


Texto, fotos e vídeo de Filipe Rosário

Curiosidades

Sabias que:


O músculo mais potente do corpo é a língua.

O intestino delgado mede entre 6 a 9 metros. O intestino grosso tem 1,5 metros, mas é 3 vezes mais largo.

Se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses.

As receitas da Ti Mari

RECEITAS DE BOLINHOLAS



30
BOLO MIMOSO
1 catte de farinha, ½ catte de assucar, 30 ovos ametade em clara e todos com gemas.

31
CASTANHA DE JACA
1 medida de rolão, 2 arrates de assucar 2 coco, 20 gemas de ovos, 1 arratel de manteguilha.

32
PÃO DE CAZA

6 ovos, 1 catte de farinha, 4 taeis de assuacar, 2 ou 3 formento, manteiga ou manteguilha.

Observações:

CATTE - 1 cate corresponde a 604,8 gramas. 1 cate tem 16 taeis e 1 tael equivale a 37,8g.

ARRATE, forma porpular e antiga de ARRÁTEL - do árabe arratl, é um peso antigo de 4 quartas ou 16 onças, correspondente a 459gramas.

Receitas da TI Mari - Livro manuscrito no século 19, (com 138 anos) oferecido gentilmente pelos Confrades Florita Morais Alves e Victor Morais Alves, à Confraria da Gastronomia Macaense, da autoria da Senhora D. Francisca Alvez dos Remédios (Ti Mari).

Nota: As receitas aqui expostas são exactamente as que estão escritas nos apontamentos da senhora D. Francisca dos Remédios. Quanto à confecção das mesmas fica ao critério de cada um. Vá lá, puxem pela imaginação e cozinhem com paixão e não se esqueçam de nos informar dos resultados obtidos, combinado?

Sabores do Mundo

Levaram-me a comer CACHUPA, que hoje vamos todos saborear! Digo “saborear” pois a primeira vez que provei este prato, fiquei desiludida. Muito desiludida mesmo. Estava muito mal confeccionado. A minha amiga, não se conformou por eu não o ter apreciado. Então pediu à sua empregada, que é angolana e optima cozinheira, que fizesse este prato e deu-me a comer. Realmente era delicioso, apaladado e muito gostoso. Feito de véspera fica melhor. É um prato forte, idêntico à feijoada à portuguesa. Mudei a minha opinião sobre esta especialidade Cabo Verdiana. A CACHUPA é um prato típico da gastronomia de Cabo Verde e é comum em todas as ilhas. Há duas maneiras de confeccionar a CACHUPA: com vários tipos de carne e enchidos chama-se Cachupa rica e apenas com peixe é a Cachupa pobre que é acessivel à população com menos recursos. Em Cabo Verde há famílias que comem quase diariamente a cachupa pobre. A base deste prato é o feijão, milho, legumes, batata, mandioca e tudo o que a terra der! Cabo Verde é um arquipélago constituido por dez ilhas vulcânicas e montanhosas das quais nove são habitadas e vários ilhéus desabitados.
Situa-se no Oceâno Atlântico, a 640 km a oeste de Dacar/Senegal na Costa de África Ocidental.
Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes, foi colónia portuguesa até à independência em 1975, a lingua oficial é o português e tem cerca de meio milhão de habitantes.
A capital, Cidade da Praia fica na ilha de Santiago que é das maiores e mais populosa.
As ilhas a Barlavento são: Santo Antão, a maior deste grupo e São Vicente com a cidade de Mindelo são as mais populosas; Santa Luzia é desabitada; São Nicolau e Boa Vista.
As ilhas a Sotavento são: Maio,foi descoberta nesse mês; Santiago com a capital; Fogo com o vulcão activo e Brava.
Todas estas ilhas têm poucos recursos. A população dedica-se à agricultura e à pesca. Mas como não chove a agricultura não sobrevive. Não há colheitas, tudo seca antes de crescer. No mar está a riqueza marinha deste povo.
Conta-se, que quando Deus estava a construir o mundo dotou todos os continentes e suas terras com coisas boas para o homem explorar e poder viver, tais como: as florestas, os minérios, o petróleo, os animais, a água, etc. etc. Quando, ao sétimo dia, terminou o seu trabalho, sacudiu as mãos. As particulas que se soltaram das mãos de Deus, cairam no mar dando origem às ilhas que constituem o arquipélago de CABO VERDE.
Infelizmente, Deus tinha esgotado as coisas boas e nada mais tinha para dar áquele povo!
Assim se explica que este conjunto de ilhas seja tão pobre e tão seco.
O prato típico “Cachupa” nasceu da mistura de tudo o que consegue sobreviver na agricultura e da imaginação do homem.
Receita:
http://receitas_cv.blogs.sapo.cv/1182.html

Ingredientes:
-1 litro de milho
Por cada litro de milho, utilizar 1/3 de feijão (todo o tipo ou daquele que mais gosta):
-Favona (espécie de feijão-branco grande)
-Feijão-pedra
-Feijão-vermelho
-Feijão-congo
-Feijão-preto
-2 litros de água
-150 gramas de toucinho /bacon
-2 cebolas grandes
-4 dentes de alho
-1 chouriço médio
-6 folhas de couve-portuguesa ou couve lombarda
-1 kg de entrecosto de porco
-400 gramas de batata doce
-400 gramas de mandioca e/ou abóbora
-1 chispe de porco (facultativo)
-Sal

Preparação:
Demolhar o milho e os feijões 24 horas antes.
Depois, põe-se em água a cozer juntamente com o toucinho/bacon, as cebolas, os dentes de alhos picados, o chouriço e o chispe.
Quando o milho estiver quase cozido, junta-se o entrecosto, a couve cortada aos bocados, a mandioca e/ou abóbora e a batata doce.
Outra opção é cozer as carnes à parte e utilizar essa água para cozer as couves, a batata doce, mandioca e/ou abóbora.
Vai-se vigiando a cozedura para que o caldo não seque. Fica com bastante molho.
Serve-se em pratos fundos e colher.
Bom apetite!

4 Setembro 2013                              Misabel Machado Fonseca

Gastronomia das regiões de Portugal

Gastronomia Beirã

BEIRA ALTA

A gastronomia da Beira Alta é arrojada na sua herança gastronómica, onde predomina essencialmente produtos de elevado valor calórico, essenciais na árdua labuta a que o cultivo das terras obriga.
Humildes e desartificiosas, autóctones e criativas, são as características das iguarias que compõem o cardápio deste município localizado no Centro Norte de Portugal.

Este assume várias facetas conforme as épocas festivas, os usos e os costumes e as colheitas, qual deles o mais opulento em sabedoria popular.

As técnicas artesanais da feitura do pão, enchidos e queijos, alegram os olhos curiosos daqueles que procuram a genuidade; o cabrito assado ou uma truta recheada acompanhada do néctar Terras do Demo, e finalizar com um arroz doce na cesta ou uma maçã assada é motivo para se resignar à arte de bem comer.

BEIRA BAIXA


A gastronomia regional da Beira Baixa, desde sempre apreciada pela sua riqueza e diversidade, encontra-se estreitamente ligada à história e aos costumes de um povo outrora limitado pela sua localização geográfica e pelos recursos agrícolas obtidos da própria terra.

As sopas, que se caracterizam quase sempre pela abundância em hortaliças, leguminosas secas e pela presença moderada de azeite, proporcionam-lhe uma fonte sadia e equilibrada de nutrientes reguladores e protectores. Além disso, são pratos que saciam e comportam um baixo valor calórico.

Os pratos principais congregam combinações únicas concebidas e aperfeiçoadas ao longo dos tempos e das quais resultam as melhores iguarias da região.

Remetidas para o final, mas não menos apetecíveis, as sobremesas tradicionais Beirãs, na sua maioria de origem popular, complementam ingredientes nutritivos, como o leite e os ovos.

Não esquecemos os produtos alimentares regionais! Os queijos, que gozam da maior fama, são elaborados de forma artesanal com leite de ovelha ou de cabra, ou mistura de ambos, sendo apreciados por todo o País.

MV