Sobre o Jerónimo Badaraco

Decorre o ano de 1999 e o piloto de corridas local, Jerónimo Badaraco, está-se a preparar para a sua estreia no Grande Prémio de Macau.
Jerónimo encontra-se animado, mas sente a pressão. Depois de mais um dia de preparação, há um ritual sagrado que ele tem de cumprir antes de ir para casa. "Nos velhos tempos, durante o tempo do GP, todas as noites antes de me ir deitar, fazia, pelo menos, seis voltas ao circuito no meu carro. Fiz isso entre 1999-2002 ", afirma Jerónimo.

“Agora as coisas são diferentes. O Grande Prémio de Macau tornou-se maior, a cidade está mais agitada e é impossível manter a sua tradição após as corridas.”
Os velhos tempos podem já ter passado, no entanto, Badaraco, agora com 39 anos, guarda boas memórias deles. No primeiro ano em que competiu no Circuito da Guia, venceu o evento Fortuna Copa.

Este ano, Jerónimo é um dos nove pilotos locais que competem na corrida FIA WTCC, ao lado de nomes muito conhecidos, como Yvan Muller, Robert Huff e Gabriel Tarquini.

Jerónimo não sente que por ser um piloto local lhe confira nenhuma vantagem particular. "Com este tipo de tráfego não podemos praticar no circuito", explica Badaraco.

O Circuito da Guia é regularmente elogiado pelos pilotos. Muitos deles declaram seu amor incondicional para com o circuito, e colocam-no no número um entre os seus favoritos. Badaraco não é diferente e diz que gosta de " quase todos os cantos" em Macau. "O Fisherman’s Wharf e o Hotel Mandarim são os mais difíceis, porque estamos a ir a grande velocidade e qualquer erro pode levar a um acidente ", afirma.

Se se encontrar no engarrafamento da hora de ponta na cidade, pode muito bem encontrar-se atrás do BMW Série 1 Cabriolet de Badaraco. "Eu gosto que o carro porque o formato é bonito e tem um equilíbrio muito bom. É muito potente, porque tem mais de 300 cavalos de potência. É um carro pequeno, muito apropriado para Macau, e eu posso divertir-me muito a conduzi-lo.

Hoje em dia e com o tráfego que temos em Macau, mesmo com um carro pequeno, muitas vezes sentimo-nos exasperados. Isso acontece-me todos os dias. Muitas vezes não uso o carro, prefiro conduzir uma mota ", diz Jerónimo.

Texto tirado da revista Macau Closer.

Sem comentários: