A festividade do Bolo Lunar tem lugar no décimo quinto dia do oitavo mês lunar, normalmente no mês de Setembro. Esta festividade é também conhecida como a Festividade de Médio Outono e ainda como a Festividade da Lanterna, pelo facto das crianças levarem lanternas enquanto observam a Lua. Estas lanternas têm formas tradicionais tal como coelho, peixe (Carpa), borboleta, lagosta e fruto estrelado (carambola), contudo, nos dias de hoje, surgem lanternas com formas de avião, foguete e barco. Sinais dos tempos.
Conta a lenda que, numa manhã mágica, apareceram nos céus, dez sois. Este facto levou a um terrível aquecimento da Terra e conduziria brevemente a uma seca imensa e à extinção de toda a humanidade. Preocupado, o Imperador deu então instruções ao seu Divino Arqueiro Hou Yi para abater nove dos dez sois.
O arqueiro cumpriu exemplarmente a missão que lhe foi confiada e como recompensa pelo seu enorme feito, recebeu o elixir da vida. Receosa com a possibilidade de Hou Yi se transformar num tirano, Chang-O, a sua bela esposa, furtou e bebeu o elixir. De imediato flutuou saindo pela janela. Hou Yi tentou alcançá-la, mas não conseguiu. Entretanto, viu o coelho Jade, animal de estimação da sua esposa, sentado na varanda a olhar para ela. Agarrou nele e atirou-o em sua direcção, para que ela não ficasse sozinha onde quer que fosse. Chang-O conseguiu agarrar o seu coelho Jade e ambos flutuaram em direcção à Lua, onde ainda hoje vivem.
Assim, quando olhamos para a Lua na noite da Festividade do Bolo Lunar, podemos ver a bela Chang-O dançando no seu gélido Palácio e o Coelho Jade fazendo o elixir da imortalidade. Diz o povo que nessa noite podemos pedir um desejo a Chang-O.
Outra lenda ligada à Festividade do bolo lunar, leva-nos ao século XIV quando os chineses eram governados pelos Mongóis. Naturalmente, inconformados com este domínio estrangeiro, planearam uma rebelião.
Mas as reuniões eram proibidas e era impossível convocar as pessoas para a revolta. Contudo, Liu Fu Tong, um revolucionário patriota, concebeu um plano para espalhar a palavra da revolta contra os Mongóis.
Confeccionou milhares de bolos em forma de Lua recheados com pasta de semente de lotus e obteve autorização do imperador mongol para os distribuir pelos seus conterrâneos chineses. No recheio, ia também uma mensagem escrita em papel, com os planos da revolta, que acabou por ser bem sucedida, dando origem à dinastia Ming e também, possivelmente, à tradição de se oferecerem bolos lunares por ocasião da comemoração da Festividade do Bolo Lunar.
Seja qual for a explicação para esta Festividade e para o ritual da oferta dos bolos lunares, é uma oportunidade para observarmos a lua e recordarmos os amigos e os familiares.
Conta a lenda que, numa manhã mágica, apareceram nos céus, dez sois. Este facto levou a um terrível aquecimento da Terra e conduziria brevemente a uma seca imensa e à extinção de toda a humanidade. Preocupado, o Imperador deu então instruções ao seu Divino Arqueiro Hou Yi para abater nove dos dez sois.
O arqueiro cumpriu exemplarmente a missão que lhe foi confiada e como recompensa pelo seu enorme feito, recebeu o elixir da vida. Receosa com a possibilidade de Hou Yi se transformar num tirano, Chang-O, a sua bela esposa, furtou e bebeu o elixir. De imediato flutuou saindo pela janela. Hou Yi tentou alcançá-la, mas não conseguiu. Entretanto, viu o coelho Jade, animal de estimação da sua esposa, sentado na varanda a olhar para ela. Agarrou nele e atirou-o em sua direcção, para que ela não ficasse sozinha onde quer que fosse. Chang-O conseguiu agarrar o seu coelho Jade e ambos flutuaram em direcção à Lua, onde ainda hoje vivem.
Assim, quando olhamos para a Lua na noite da Festividade do Bolo Lunar, podemos ver a bela Chang-O dançando no seu gélido Palácio e o Coelho Jade fazendo o elixir da imortalidade. Diz o povo que nessa noite podemos pedir um desejo a Chang-O.
Outra lenda ligada à Festividade do bolo lunar, leva-nos ao século XIV quando os chineses eram governados pelos Mongóis. Naturalmente, inconformados com este domínio estrangeiro, planearam uma rebelião.
Mas as reuniões eram proibidas e era impossível convocar as pessoas para a revolta. Contudo, Liu Fu Tong, um revolucionário patriota, concebeu um plano para espalhar a palavra da revolta contra os Mongóis.
Confeccionou milhares de bolos em forma de Lua recheados com pasta de semente de lotus e obteve autorização do imperador mongol para os distribuir pelos seus conterrâneos chineses. No recheio, ia também uma mensagem escrita em papel, com os planos da revolta, que acabou por ser bem sucedida, dando origem à dinastia Ming e também, possivelmente, à tradição de se oferecerem bolos lunares por ocasião da comemoração da Festividade do Bolo Lunar.
Seja qual for a explicação para esta Festividade e para o ritual da oferta dos bolos lunares, é uma oportunidade para observarmos a lua e recordarmos os amigos e os familiares.
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